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Binance ‘expulsou’ FTX do mercado e tornou-se monopólio global não regulado, diz Kevin O’Leary

Publicado 15.12.2022, 08:00
Binance ‘expulsou’ FTX do mercado e tornou-se monopólio global não regulado, diz Kevin O’Leary
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CriptoFácil - Nesta quarta-feira (14), o Comitê de bancos, habitações e assuntos urbanos do Senado dos Estados Unidos promoveu uma audiência intitulada “Cripto Crash: Por que a bolha da FTX estourou e os danos aos consumidores”.

Uma das testemunhas foi o empresário e apresentador do programa Shark Tank, Kevin O’Leary, que se tornou uma espécie de embaixador da FTX nos tempos “áureos” da exchange de criptomoedas. Em sua fala na audiência, o empresário afirmou que a exchange rival Binance, “colocou a FTX para fora” do mercado de forma intencional e se tornou um monopólio no setor:

“Eu tenho uma opinião. Eu não tenho os registros. Aqui está… Esses dois gigantes que possuem os mercados não regulamentados juntos e governaram esses negócios incríveis em termos de crescimento estavam em guerra um com o outro. E um colocou o outro fora do negócio intencionalmente”, disse ele. “A Binance é agora um enorme monopólio global não regulamentado. Eles colocaram a FTX para fora do mercado”, disse ele.

O’Leary afirmou ainda que falou com o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, depois que a empresa declarou que entrou com pedido de recuperação judicial no dia 11 de novembro. Ele citou SBF dizendo que uma grande parte do dinheiro perdido pela empresa foi usada para recomprar os ativos da FTX do fundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ). O’Leary disse que de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões em fundos foram usados nisso.

Entenda o envolvimento da Binance com queda da FTX

A FTX entrou com pedido de recuperação pouco tempo depois de o CoinDesk ter revelado que boa parte do balanço da Alameda Research, empresa irmã da FTX, estava no token FTX.

Diante disso, conforme noticiou o CriptoFácil, CZ afirmou que a Binance venderia todas as suas participações no token FTT. De acordo com o que disse CZ na época, a medida foi tomada em razão de “revelações recentes que vieram à tona”. No caso, as revelações sobre o balanço da Alameda.

Como resposta a isso, Caroline Elison, então CEO da Alameda, se ofereceu para comprar as participações em FTT da Binance para “limitar o impacto da liquidação no mercado”. Mas CZ recusou a proposta de Elison. Em resposta a uma pessoa no Twitter, o executivo disse que prefere ficar com o “livre mercado”.

Logo depois de tudo vir à tona, a Binance chegou a considerar a possibilidade de resgatar a FTX do colapso em andamento. Contudo, a empresa de CZ desistiu do negócio após analisar as finanças da exchange rival. Talvez seja por isso que O’Leary afirmou que a Binance “expulsou” a FTX do mercado.

CZ ainda não se pronunciou sobre o caso mais recente, mas ele já havia se defendido antes de acusações desse tipo. No dia 6 de dezembro, por exemplo, Zhao tuitou o seguinte:

“‘O tuíte de CZ destruiu o FTX’. Nenhum negócio saudável pode ser destruído por um tuíte. No entanto, houve um tuíte que pode ter feito isso, o tuíte de Caroline 16 minutos depois do meu em 6 de novembro. Os dados mostram que foi a causa real para as pessoas despejarem o FTT”, escreveu ele compartilhando o tuíte de Caroline se oferecendo para comprar os FTT da Binance.

O’Leary diz que perdeu milhões com colapso da FTX

Depois que a FTX colapsou, O’Leary contou que sofreu um grande prejuízo. O apresentador, que se tornou o porta-voz da empresa a um custo de US$ 15 milhões, disse que não conseguiu receber o dinheiro prometido pela exchange.

“O negócio total foi de pouco menos de US$ 15 milhões. Desse valor, coloquei cerca de US$ 9,7 milhões em criptomoedas. Acho que foi isso que perdi. Está tudo zerado, não sei o porquê, mas minha conta foi raspada algumas semanas atrás. Todos os dados, todas as moedas, tudo”, disse.

Posicionamento Binance

A Binance entrou em contato para se posicionar sobre a opinião de O'Leary. Confira abaixo a visão da exchange de criptomoedas:

Houve uma série de declarações imprecisas na audiência de hoje do Comitê Bancário do Senado americano. Para começar, uma questão foi levantada tentando estabelecer uma conexão entre a Binance e o governo chinês. Para que fique claro, a Binance não é uma empresa chinesa – nem está conduzindo negócios na China. A Binance é uma empresa internacional com grandes escritórios em Paris e Dubai e operações em dezenas de países em todo o mundo.
Além disso, foram feitas alegações de que a Binance está tentando evitar a regulamentação. Novamente, isso é completamente falso. A liderança da Binance vem dizendo repetidas vezes que o ecossistema cripto precisa de regulamentação para construir confiança e proteger os clientes. Veja os links abaixo como exemplos.
A Binance já está registrada e licenciada para operar em 14 mercados globalmente, incluindo França, Espanha e Itália. Estamos trabalhando – e continuaremos trabalhando – ativamente com reguladores em todo o mundo no processo de regulamentação. Mantemos o compromisso de atuar em cumprimento a todas as regras locais.
Por fim, apesar das notícias recentes sobre saques, a Binance permanece em uma posição financeira muito robusta. Nossa estrutura de capital não tem dívidas e os ativos do usuário são todos garantidos 1:1 para que, assim, sempre tenhamos fundos mais do que suficientes para atender às solicitações de saques.
Ao longo do último ano, enquanto outras empresas de cripto compravam anúncios do Super Bowl, patrocinavam equipes esportivas e pagavam pelo endosso de celebridades, a Binance se concentrou em enfrentar o inverno cripto mantendo reservas significativas e investindo em uma força de trabalho comprometida com a segurança e o compliance.

Por CriptoFácil

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