Um dos maiores questionamentos dos traders de criptomoedas tem a ver com a valorização e desvalorização dos criptoativos.
Nesse sentido, muitos procuram as análises de especialistas do setor para saber como proceder no mercado.
Assim, para quem deseja um conselho, Dan Morehead, fundador da Pantera Capital, acredita que o Bitcoin vai iniciar um mercado de alta.
Bitcoin próximo de alta
Em um novo episódio do podcast Money Movement, Morehead diz que ele e sua empresa continuam otimistas com o futuro do BTC.
Ele acredita, portanto, que o ativo está se preparando para outro rali que seria considerado “ridículo” pelos padrões tradicionais.
Isso porque, segundo ele, o Bitcoin pode atingir até US$ 100 mil no próximo ano.
“[Bitcoins] têm uma taxa de crescimento anual composta de 209% em nove anos. E achamos que continuará, e é simples assim. Têm algumas bolhas, algumas negociações em baixa, mas se voltasse a essa tendência, seria U$ 100.000 no final do próximo ano”, declarou.
Mercado de criptoativos é mais aberto
Ainda segundo Morehead, nos mercados tradicionais, se alguém disser que um ativo vai subir 10 vezes, será ridicularizado.
Entretanto, como explicou, isso é algo que acontece com frequência no mercado de criptoativos.
“Portanto, acho que é uma boa chance que chega a US $ 100.000 no final do próximo ano”, afirmou.
Já Micheal Sonnenshein da Grayscale disse que as pessoas só devem colocar no Bitcoin dinheiro que possam perder.
Ele citou especificamente um relatório recente da Grayscale. O estudo compara a estrutura de mercado atual do BTC com a de 2016, antes de a moeda começar uma alta histórica de 4,400%.
“Em minha opinião, Bitcoin não é algo que as pessoas devam investir mais dinheiro do que podem perder. Pense nisso como uma tecnologia em estágio inicial”, disse.
Ele sustentou que, embora a criptomoeda possa apresentar, em alguns casos, até 80% de correção, o BTC sempre é muito mais valioso nesta fase do que em fases anteriores.
“O Bitcoin vai se deslocando de um ponto a outro, mas sempre segue subindo estabelecendo mínimos cada vez mais altos”, finalizou.