Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
Investing.com - O Bitcoin recuou nesta terça-feira (21) e voltou a operar próximo de US$ 108 mil, acompanhando um mercado global de criptomoedas em tom de cautela após um início de mês marcado por forte volatilidade e liquidações expressivas. A aversão ao risco aumentou com novas incertezas fiscais nos Estados Unidos e temores de uma reedição da guerra comercial com a China, enquanto o Federal Reserve sinaliza manutenção da política monetária restritiva. Nesse ambiente, os investidores têm mostrado preferência por ativos de liquidez imediata e movimentos defensivos, refletindo o clima de consolidação que domina os mercados desde a semana passada.
De acordo com dados da Binance, o BTC era cotado a US$ 108.015,8, em queda de 3,39% no dia, enquanto o Ethereum recuava 4,95%, para US$ 3.804,52. A Solana também acompanhava o movimento de correção, negociada a US$ 180,47, com retração de 6,92%. A pressão vendedora vem após o Bitcoin ter testado brevemente os US$ 114 mil no início da semana, mas sem sustentação diante da ausência de novos catalisadores e da persistência do fluxo vendedor global.
O contexto macroeconômico contribui para a fraqueza do setor. O ouro, tradicional porto seguro, também caiu mais de 1% após registrar sua maior baixa diária histórica, enquanto declarações do Federal Reserve sobre o novo programa de “skinny master accounts” para fintechs e criptoempresas não foram suficientes para animar o mercado. Além disso, analistas destacam que os grandes aportes recentes em ETFs de Bitcoin e Ethereum (que somaram quase US$ 477 milhões e US$ 142 milhões, respectivamente) não se converteram em recuperação sustentável, sugerindo que o apetite institucional segue contido.
Entre os investidores, o sentimento permanece predominantemente de medo, segundo o Índice de Medo & Ganância, que marca 34 pontos. As médias móveis de curto prazo apontam tendência de baixa e o RSI próximo de 40 indica enfraquecimento de impulso, sugerindo uma possível fase de lateralização. Enquanto os compradores se concentram entre US$ 100 mil e US$ 105 mil, a região de US$ 112 mil segue como forte resistência técnica. Analistas destacam que, até uma recuperação consistente acima dos US$ 110 mil, a dinâmica do Bitcoin deve continuar limitada por liquidez restrita e sentimento defensivo.
"O mapa de liquidez indica clusters de interesse comprador entre US$ 100.000 e US$ 105.000 e forte barreira vendedora em US$ 112.100, que representa a base de custo do investidor de curto prazo. No curto prazo, o mercado deve seguir lateralizado, com expectativa de volatilidade baixa e range limitado entre US$ 105.000–US$ 113.000, podendo ganhar impulso em caso de decisão favorável sobre ETFs ou mudanças no cenário macro global", explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Quando o Bitcoin se afasta rapidamente de seu topo histórico, com volatilidade elevada e fluxo institucional ainda presente, o mercado entra em modo de esperar e ver. O investidor atento monitora sinais de reversão ou capitulação para buscar entradas com melhor relação risco-retorno", analisou o WarrenAI.
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