A Casa Branca divulgou recentemente um relatório que detalha como a mineração de criptomoedas tem contribuído diretamente para a poluição ambiental, além de atrapalhar as iniciativas da agência federal para atingir uma emissão de carbono zero.
Este relatório foi emitido pela Secretária de Ciência e Tecnologia da Casa Branca em resposta à ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, que questiona o impacto e a relação direta das novas tecnologias com questões relacionadas às mudanças climáticas.
Segundo as investigações, o aumento na mineração de criptomoedas como o Bitcoin, ocasionou um impacto de 400% no uso de energia dentro dos Estados Unidos.
Uso eficiente da energia para a mineração
O novo relatório também sugere diferentes estratégias na promulgação de ordens executivas e legislação para garantir o uso eficiente de energia para mineração de criptomoedas.
Desta forma, as empresas de mineração, com a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e o Departamento de Energia (DOE), devem trabalhar na concepção de processos e tecnologias que minimizem a poluição ambiental nos Estados Unidos.
O relatório também sugeriu algumas medidas a ser tomadas como:
- Obter as informações pessoais das concessionárias de energia elétrica e mineradoras de criptomoedas.
- Garantir o uso de fontes de energia renovável e confiáveis.
Blockchains verdes
Com o hype das criptomoedas aumentando a cada dia, muitas entidades afirmam que o meio ambiente é afetado de maneira drástica por atividades como a mineração de criptomoedas.
Por este motivo, alguns projetos do ecossistema cripto têm decidido apostar pelas chamadas “blockchains verdes”, desenvolvendo diferentes soluções ecológicas para reduzir o impacto ambiental.
Este é o caso do Ethereum, que está em transição do modelo de validação de proof-of-work para o proof-of-stake, visando reduzir a quantidade de energia consumida sem deixar de lado as diferentes funcionalidades da blockchain.