O mês de março foi ingrato para o mercado financeiro no geral, tanto para a esfera tradicional quanto para os criptoativos. A preocupação em relação à pandemia de coronavírus fez com que ações e criptomoedas sofressem um baque em valorização, tornando impossível que movimentações positivas fossem feitas no terceiro mês do ano.
Abaixo, é possível conferir os 5 criptoativos dentre os 10 maiores do mundo em valor de mercado que tiveram as menores perdas.
5 – Litecoin: A Litecoin, também conhecida como “prata” das criptomoedas, foi o quinto criptoativo com a performance “menos” pior. Após iniciar o mês de março cotada a US$ 57,96, a LTC iniciou um declínio que se acentuou entre os dias 12 e 13 de março, momento em que o mercado financeiro como um todo sofreu um baque.
A dura queda fez com que a LTC finalizasse o mês cotada a US$ 39,30, uma queda de 32,20%. O baque poderia ter sido pior, tendo em vista que a LTC chegou a valer US$ 30,63 no dia 12 de março, representando uma queda de 47,16%.
Com a queda, o valor de mercado da Litecoin passou a ser de US$ 2,5 bilhões. Seu volume de troca se manteve na média entre US$ 2,5 bilhões e US$ 4 bilhões, exceto pelo pico de US$ 7,5 bilhões no dia 13 de março – dia em que muitos investidores aproveitaram para comprar criptoativos após a queda abrupta.
4 – Bitcoin Cash: A criptomoeda surgida de um hard fork do Bitcoin também está no grupo que sofreu menos perdas, apesar de não ter se livrado do incêndio. Entrando em março com o valor de US$ 313,30, o Bitcoin Cash escorregou 29,90% e terminou o mês cotado a US$ 219,63.
No dia 12 de março, o triste dia da desvalorização massiva, o BCH chegou a valer US$ 150,86 – uma queda de 51,85% em relação ao valor inicial de março. Assim como ocorreu com outros criptoativos, o volume de troca do Bitcoin Cash teve um pico no dia 13 de março, ao atingir US$ 7,4 bilhões.
O BCH terminou o mês de março com um valor de mercado avaliado em pouco mais de US$ 4 bilhões.
3 – Bitcoin SV: O Bitcoin SV, que por sua vez surgiu de um hard fork do Bitcoin Cash, também integrou a lista das criptomoedas que não sofreram tanto com as quedas de março. Após iniciar o terceiro mês do ano cotado a US$ 228,52, o BSV escorregou 27,63% e terminou cotado a US$ 165,40.
Um pouco diferente do que aconteceu com outros criptoativos, a queda brusca do BSV ocorreu no dia 13 de março, quando o criptoativo desceu até US$ 88,07 – representando uma queda de 61,47%.
O pico no volume de negociações de BSV ocorreu no dia 20 de março, distante da tendência, e não se diferenciou muito das outras altas da referida métrica – US$ 3,7 bilhões. Ao fim do mês de março, o valor de mercado do Bitcoin SV era de US$ 3 bilhões.
2 – Bitcoin: O Bitcoin foi o segundo criptoativo com a performance “menos pior”, após também sofrer com as duras quedas. Iniciando março cotado a US$ 8.562,45, o BTC terminou o mês cotado a US$ 6.438,64, após um declínio de 24,81%.
O dia mais drástico para o Bitcoin foi o dia 12 de março, quando o criptoativo perdeu quase 30% do seu valor em poucas horas e atingiu a marca de US$ 4.860,35. Porém, sua marca mais baixa se deu no dia seguinte, quando o BTC chegou a US$ 4.106,98.
Foi também no dia 13 de março que o Bitcoin atingiu sua alta histórica em volume: US$ 74,1 bilhões. O forte ritmo de movimentação se deu pela corrida de compra, iniciada após o Bitcoin atingir US$ 3.800 em algumas exchanges.
O BTC finalizou o mês de março com um valor de mercado em US$ 117,8 bilhões.
1 – XRP: O token nativo da rede Ripple obteve a melhor performance dentro das condições possíveis em março. Após iniciar o mês cotado a US$ 0,228846, o XRP fechou o mês cotado a US$ 0,174563, um declínio de 23,73%.
A marca mais baixa, assim como a maioria dos criptoativos desta lista, deu-se no dia 13 de março – ao atingir US$ 0,115093. Como também ocorreu com outras criptomoedas, o pico de volume ocorreu no mesmo dia, quando as movimentações bateram US$ 5,1 bilhões.
Ao fim do mês, o XRP terminou cotado a US$ 7,6 bilhões em valor total de mercado.