O Congresso dos Estados Unidos está na “cola” das empresas de criptomoedas. Raja Krishnamoorthi, membro do Congresso dos EUA, enviou cartas intimando cinco grandes exchanges de criptomoedas.
De acordo com fontes, o teor da carta busca identificar como as empresas lidam com as questões ligadas a lavagem de dinheiro. Além disso, também busca compreender como as exchanges combatem as fraudes relacionadas ao mercado cripto
Um comunicado de imprensa oficial do governo indica as empresas que receberam a carta: Binance.US, Coinbase (BVMF:C2OI34)(NASDAQ:COIN), FTX, Kraken e KuCoin.
LEIA MAIS: Tornado Cash: Congresso exige informações sobre política de sanções
Bitcoin na mira do Congresso
Além disso, o inquérito solicitou informações das empresas desde 2009. Conforme destacou o deputado, o crescimento de fraudes e abuso de consumidores ligados a criptomoedas deveria ser uma preocupação para o governo dos EUA.
Ao mesmo tempo, ele observou que os reguladores não concordaram com um padrão para a indústria de criptomoedas.
“A falta de uma autoridade central para sinalizar transações suspeitas em muitas situações aliada a irreversibilidade das transações e a compreensão limitada que muitos consumidores têm da tecnologia tornam a criptomoeda um método de transação preferido para golpistas”, disse ele.
Junto com as exchanges, quatro agências federais também receberam a carta. Entre elas está a CFTC, a Federal Trade Commission (FTC), o Departamento do Tesouro dos EUA e a SEC.
A carta de Krishnamoorthi à SEC, em particular, é a mais enfática. Isso porque ela destaca que os regulamentos existentes não fornecem uma supervisão suficiente para o setor de ativos digitais e para as suas operações associadas.
Quem também está de olho na indústria cripto é o próprio presidente dos EUA Joe Biden. Há pouco tempo, ele assinou uma ordem executiva sobre criptomoedas.
A ordem instruiu as agências a realizar novos trabalhos sobre os ativos digitais. O objetivo é desenvolver a primeira abordagem de todo o governo em relação à regulação de cripto.
De acordo com o prazo de 120 dias dado, espera-se que as agências forneçam um feedback no início de setembro de 2022.