O conceito de metaverso explodiu recentemente com o Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) anunciando o desenvolvimento de um universo digital. A empresa abandonou o nome da antiga rede social para ser chamada de Meta.
O movimento atingiu grandes empresas e praticamente todo o mercado digital, inclusive os criptoativos ligados ao conceito de metaverso. Apresentado como a grande novidade e tendência para 2022, nem todos os projetos de metaversos possuem estratégia.
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Em entrevista à Forbes Brasil, Ricardo Cavallini, professor da Singularity University, analisa que grandes empresas estão anunciando projetos para o metaverso sem uma estratégia clara.
O especialista em tecnologia afirmou que empresas não podem explorar o conceito de metaverso apenas como uma nova tendência, sem nenhum tipo de aprofundamento no assunto.
“Outro problema é pular de tendência a tendência sem se aprofundar em nenhuma. Tem empresa séria falando em metaverso, sem antes ter uma estratégia clara e consistente sobre inteligência artificial, por exemplo.”
Ao falar sobre o impacto tão aguardado do metaverso, Cavallini destaca o que pode ser considerado tendência. Com jogos que já exploram universos digitais, o professor universitário afirma que existem plataformas que atraem centenas de milhões de usuários, como Fortnite.
O especialista também destacou que o conceito de metaverso estará ligado intrinsecamente à popularização de dispositivos de realidade virtual.
“Depende muito do que podemos considerar como metaverso. Jogos como Fortnite e LoL que já têm centenas de milhões de players são parte do metaverso? E os óculos de realidade aumentada que podem atingir a massa nos próximos anos com a entrada de grandes empresas como a Apple?”