EUA apreendem R$ 156 milhões em cripto-ativos da Dark Web

Publicado 05.04.2022, 09:05
Atualizado 05.04.2022, 13:08
© Reuters.  EUA apreendem R$ 156 milhões em cripto-ativos da Dark Web

Promotores federais em Miami, Flórida, apreenderam US$ 34 milhões em criptomoedas no que foi descrito como “uma das maiores ações de confisco de criptomoedas já arquivadas pelos Estados Unidos”.

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), a aplicação da lei identificou um residente do sul da Flórida “acumulando milhões” por meio de um email online que vendia informações de contas roubadas na dark web de serviços como HBO, Netflix (NASDAQ:NFLX) e Uber (NYSE:UBER).

O indivíduo usou mixers de criptomoedas – serviços que ofuscam suas transações de cripto-ativos – para lavar seus fundos.

Isso foi feito agrupando várias transações de cripto-ativos e distribuindo as participações para carteiras designadas aleatoriamente.

O DoJ confirmou que os agentes da lei apreenderam várias carteiras de criptomoedas relacionadas à atividade ilegal na dark web do residente do sul da Flórida.

A apreensão de US$ 34 milhões em criptomoedas resultou da Operação TORnado. Esta investigação utilizou agências federais, estaduais e locais de aplicação da lei, incluindo o FBI, a DEA e as Investigações de Segurança Interna.

Por sua vez, a investigação decorre das Forças-Tarefa de Repressão às Drogas do Crime Organizado (OCDETF).

A principal missão da OCDETF é “identificar, interromper e desmantelar os mais altos traficantes de drogas, lavadores de dinheiro e outras organizações criminosas transnacionais prioritárias que ameaçam os cidadãos dos Estados Unidos”, disse o DoJ.

O procurador-adjunto da Divisão de Confisco de Ativos Mitch Hyman, juntamente com as vice-chefes Nicole Grosnoff e Nalina Sombuntham, processaram este caso.

Monique Botero, chefe da Seção Internacional de Lavagem de Dinheiro e Narcóticos do Distrito Sul da Flórida, é a promotora principal da Operação TORnado.

Uma das maiores apreensões de bitcoin da história decorreu dos fundos arrecadados pelo Silk Road, o primeiro mercado negro moderno.

O site, criado por Ross Ulbricht, atualmente preso em uma penitenciária de segurança máxima, foi um dos primeiros serviços a se integrar ao cripto-ativo.

Após anos de investigação, Ulbricht foi preso por erros cometidos enquanto navegava na internet convencional.

Estima-se que dezenas de milhares de bitcoins tenham sido apreendidos no processo, dos quais muitos já foram leiloados.

O investidor Tim (SA:TIMS3) Draper afirma ter comprado em 2013 cerca de 30 mil bitcoins em um leilão promovido pelo FBI.

Por Criptonizando

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