Inflação ao produtor nos EUA sobe mais que o esperado em julho
Por Luc Cohen
NOVA YORK (Reuters) - Um segundo acusado foi indiciado em Nova York depois de ser vinculado ao sequestro de um homem por três semanas no sofisticado bairro SoHo, em Manhattan, dando-lhe choques com fios elétricos e pendurando-o em uma escada para tentar fazer com que ele revelasse a senha de sua carteira de bitcoins, disseram promotores na sexta-feira.
O indiciamento de William Duplessie, 33 anos, por um júri de Manhattan ocorreu depois que ele fez uma breve aparição no tribunal na sexta-feira, três dias após ser preso.
Os promotores de Manhattan afirmam que Duplessie e John Woeltz, em 6 de maio, sequestraram o homem e exigiram que ele compartilhasse sua senha para que pudessem roubar as criptomoedas de sua carteira digital.
Quando o homem se recusou a compartilhar a senha, Duplessie e Woeltz supostamente começaram uma série de espancamentos brutais ao longo de três semanas em uma casa de luxo até que o homem conseguiu escapar. Woeltz foi indiciado na quinta-feira.
Nem Duplessie nem Woeltz ainda se declararam culpados, e seus advogados se recusaram a comentar.
Ambos devem retornar ao tribunal em 11 de junho.
A mídia local chamou Woeltz, 37 anos, de investidor de criptomoedas e descreveu a suposta vítima como um homem italiano. Tanto Woeltz quanto a suposta vítima tinham vínculos com um fundo de hedge de criptomoedas em Nova York, publicou o New York Times, citando um relatório interno da polícia.
Woeltz e Duplessie são acusados de amarrar os pulsos do homem, bater em sua cabeça com uma arma e ameaçar matar sua família.
O caso ocorre em um momento em que três sequestros ou tentativas de sequestro ligados a criptomoedas aconteceram na França até agora este ano. No Brasil, a mídia local citou caso de um cidadão espanhol que foi sequestrado no final de março e teve US$50 milhões em moedas digitais roubadas.
O rápido aumento do preço do bitcoin e de outras moedas digitais nos últimos anos criou um novo grupo de investidores ricos, que podem ser alvos tentadores para criminosos, disseram especialistas em segurança à Reuters.