Enquanto o Brasil reluta em adotar uma moeda digital para o Real, outras nações vêm superando o país. Entre elas, está a pequena ilha da Jamaica que afirmou estar trabalhando no desenvolvimento de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC).
Banco Central
Assim o Banco Central da Jamaica confirmou sua intenção de desenvolver e implementar um projeto de moeda digital livremente conversível com o dólar jamaicano.
Desta forma, a instituição financeira abriu uma chamada pública para fornecedores em campo. Com isso, no sandbox regulatório, as iniciativas apresentadas poderão ser testadas.
O país lembrou em comunicado que, no início de 2020, tornou pública sua disposição de usar as chamadas moedas digitais do banco central (CBDCs) como um mecanismo potencial para maior inclusão financeira.
Assim, agora que este projeto está em andamento, o BC aguada as empresas interessadas.
Não queremos Bitcoin
O banco deixou claro que sua intenção não é criar uma nova criptomoeda como o Bitcoin. Isso porque, segundo o Banco Central da Jamaica, o BTC não é endossado por uma autoridade central. Além disso, “não executa todas as funções de dinheiro”.
Já no caso da CBDC, o produto será uma moeda fiduciária de curso legal que seria usada por empresas locais e por seus cidadãos.
“Famílias e empresas poderão usar a CBDC para efetuar pagamentos e armazenar valor, como agora é feito com dinheiro. A CBDC possui o apoio do banco central emissor e é emitida em atacada para as instituições de depósito autorizadas (bancos)”, destacou o documento.
Testes no sandbox
Em relação aos testes que serão realizados no sandbox regulatório, foi declarado que esse espaço servirá para determinar a viabilidade do projeto em um ambiente controlado.
Assim, entre os elementos que eles procuram garantir estão a privacidade e a proteção do consumidor.
Não está claro quanto tempo os testes durarão ou quando a chamada será encerrada. Também não é especificado em que tipo de plataforma o desenvolvimento seria. Ou ainda se envolveria a tecnologia do Bitcoin.
O que o banco diz que está procurando uma maneira de traçar um caminho para a Jamaica fazer a transição para uma economia digital. Nesse contexto, os consumidores poderão fazer pagamentos com “qualquer dispositivo conveniente”.