O suspeito de liderar um esquema de pirâmide financeira que lavava dinheiro com Bitcoin em Videira, Santa Catarina, já teve um total de R$ 13 milhões apreendidos.
Na última apreensão, realizada na quarta-feira, dia 5 de julho, a Polícia Civil e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sequestraram R$ 2,8 milhões.
Primeira apreensão
Esta foi a terceira apreensão feita pela Delegacia de Polícia da Comarca de Videira.
Conforme noticiou o CriptoFácil, a operação para desarticular o esquema foi deflagrada no dia 23 de julho.
Na ocasião, a polícia fez a primeira apreensão, de R$ 5 milhões em bens. Além disso, determinou que o investigado passasse a usar uma tornozeleira eletrônica para ser monitorado.
Isso porque, segundo a polícia, o suposto líder da pirâmide é um dos maiores responsáveis por propagar o esquema no Brasil:
“Esta operação foi resultado de meses de investigação de um dos maiores responsáveis pela difusão de pirâmides financeiras no Brasil”, detalhou a polícia.
Segunda apreensão
Já a segunda apreensão ocorreu no dia 31 de julho, quando R$ 4,9 milhões foram apreendidos.
Segundo a Polícia Civil, o montante recuperado pelo Poder Judiciário de Videira é oriundo de ganhos ilícitos que estavam em nome do autor.
“Ainda na data de hoje, o suspeito foi indiciado em novos delitos de lavagem de capitais, desta vez realizada através da compra e venda de Bitcoins, a criptomoeda com maior liquidez no mercado. O indivíduo, para ocultar ganhos ilícitos, adquiriu elevados valores em Bitcoins, os quais são de difícil rastreio, e os revendia, para dificultar a identificação da origem ilícita”, destacou a polícia.
De acordo com as investigações, a pirâmide montada pelo investigado, que não teve seu nome divulgado, lesou financeiramente milhares de vítimas.
Além disso, prejudicou a ordem econômico-financeira como um todo.
O Delegado Eduardo Defaveri ressaltou que Polícia Civil vai prosseguir com as investigações. Isso porque ainda está procurando “maiores elementos a respeito do caso”.