O Bitcoin surgiu como resposta à crise financeira de 2008. A consequente queda de confiança nas instituições financeiras agiu como terreno fértil.
Entre 2017 e 2020, o número de pessoas que confia mais no Bitcoin do que em bancos cresceu em 29%. Os números foram revelados por uma pesquisa do The Tokenist.
Ao todo, 47% das pessoas entrevistadas acreditam mais em BTC do que em bancos.
Bitcoin ganha confiança
A pesquisa do The Tokenist entrevistou mais de 4 mil pessoas, com idades variando entre 18 e 65 anos, em 17 diferentes países.
Os resultados foram espelhados com pesquisas feitas anteriormente por outras empresas. A maior parte das pessoas que responderam foram homens entre 25 e 35 anos.
Dos entrevistados, 60% acredita que o Bitcoin é uma inovação financeira positiva. Trata-se de um aumento de 27% em três anos.
Ademais, apenas 24% dos millennials entrevistados acreditam que o BTC é uma bolha. Entretanto, entre aqueles acima de 65 anos, o percentual aumenta para 50%.
Sobre o uso de Bitcoin, 43% das pessoas entrevistadas acredita que a maioria das pessoas usará Bitcoin dentro da próxima década.
Outro indicativo muito positivo é o número de pessoas que entendem sobre BTC. Ao todo, 61% dos entrevistados sabem o que é Bitcoin.
Quase metade prefere Bitcoin
Em termos de investimento, o BTC também cresceu entre o público.
Mais de 45% dos entrevistados prefere investir em Bitcoin do que ações, imóveis e ouro. Em comparação aos últimos três anos, este é um aumento de 13%.
Além disso, 44% dos millennials acreditam que comprarão BTC dentro dos próximos cinco anos. Um dado interessante é que mais de um entre três millennials guardaria um Bitcoin se recebessem.
Por outro lado, 27% dos millennials venderiam o BTC logo de cara se recebessem.
Segundo o The Tokenist, o maior aumento se deu entre os millennials homens que agora preferem Bitcoin em vez de títulos públicos. O número superou os 50%, tratando-se da primeira vez em que a maioria expressou confiança nesse sentido.
Por fim, em todas as métricas envolvendo entendimento, confiança e investimento, houve um aumento de dois dígitos.