Uma das grandes preocupação dos hodlers é o que acontece se o preço do Bitcoin chegar a zero. Porém, essa preocupação não existe mais, graças a uma ordem de compra inusitada.
A ordem foi criada nesta quinta-feira, 09 de julho, na plataforma da Btfinex. O mais surpreendente é o valor da ordem: 18,52 milhões de BTC. São 100 mil Bitcoins a mais do que a atual oferta em circulação – 18,42 milhões.
Seu autor, o empresário e entusiasta Alistair Milne, afirmou que a ordem tem como objetivo “evitar que o preço do BTC caia a zero”. “Se isso acontecer, eu comprarei todos os Bitcoins a US$ 0,01”, afirmou em seu Twitter.
I hereby confirm that #Bitcoin will never go to zero (at least on @bitfinex)I'm buying them all at $0.01 pic.twitter.com/t2f6J6YPor
— Alistair Milne (@alistairmilne) July 9, 2020
Em valores atuais, a ordem de compra equivale a US$ 174 bilhões (R$ 922 bilhões). Mas na improvável hipótese do palpite de Milne dar certo, ele precisaria de US$ 185.000,00 (R$ 980.000,00) para comprar todos os Bitcoins.
Detratores do Bitcoin e “obituário” falham até hoje
Com um preço próximo dos US$ 10.000,00 e uma rede em pleno funcionamento, é bastante improvável que tal colapso no preço venha a acontecer. No entanto, os detratores do Bitcoin seguem em defesa da tese de queda no preço do criptoativo.
Um dos mais contundentes é o investidor Peter Schiff. Ele permanece entre aqueles que acreditam que o Bitcoin cairá de preço. Schiff já defendeu que o ouro superará o Bitcoin nos próximos anos.
Por outro lado, muitos que antes eram críticos passaram a voltar atrás. É o caso do ex-CEO do PayPal, Bill Harris.
Em 2018, Harris afirmou que o Bitcoin estava destinado a custar US$ 0,00. Dois anos depois, rumores apontam que o PayPal pode adicionar a opção de compra e venda de Bitcoin.
A quantidade de vezes que o Bitcoin foi declarado “morto” rendeu até um site específico para isso. O 99bitcoins criou uma seção de “obituários”, na qual constam as notícias que anunciam o fim do criptoativo.
Atualmente, o site possui 381 ocorrências registradas da “morte” do Bitcoin. Obviamente, nenhuma delas acertou o diagnóstico.