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Saiba quais as principais redes DeFi disponíveis no mercado de criptomoedas

Publicado 03.08.2021, 19:00
Atualizado 04.08.2021, 09:11
Quais as principais redes DeFi disponíveis no mercado de criptomoedas?

Quais as principais redes DeFi disponíveis no mercado de criptomoedas?

Conforme já foi apresentado em outras séries, o universo de finanças descentralizadas (DeFi) é bastante amplo. Com isso o investidor pode ter acesso a uma ampla gama de serviços e produtos financeiros e até a investimentos em obras de artes, como os NFT. No entanto, quais são os protocolos DeFi mais seguros e confiáveis deste mercado? Muitos protocolos DeFi foram alvo de ataques ao longo de 2021. Esse tipo de falha costuma causar tanto o roubo direto de tokens quanto a desvalorização massiva no preço. Em ambos os casos, o investidor pode sofrer grandes perdas caso invista em um protocolo desconhecido ou com pouca segurança.

Por isso, este texto apresentará as principais redes e protocolos que existem no mercado DeFi. Através deles, será possível iniciar suas pesquisas e investimentos com mais segurança e praticidade. Neste texto, vamos conhecer e entender mais a respeito desses protocolos, cujos mais conhecidos são os seguintes:

Principais redes e tipos de protocolos DeFi Atualmente, a maioria dos protocolos DeFi atuam basicamente em duas redes: Ethereum e Binance Smart Chain (BSC). Outras redes, como Chainlink (LINK) e Cardano (ADA) estão dando seus primeiros passos, mas ainda não possuem grandes fatias desse mercado. De maneira geral, os protocolos DeFi podem ser divididos nas seguintes categorias:

  • Protocolos de empréstimo;
  • Protocolos de rendimentos (yield farming);
  • Exchanges descentralizadas (DEX);
  • Tokenização de ativos;
  • Negociação de artes e NFTs;
  • Derivativos.

Conforme apresentado no primeiro texto desta série, uma forma de verificar quais projetos DeFi são mais seguros é através do Valor Total Alocado (TLV, na sigla em inglês). Os projetos com mais dinheiro alocado dessa lista costumam ser também os mais utilizados e seguros. Por isso, são eles que veremos mais à frente neste texto.

Além disso, é importante avaliar quais são as plataformas mais procuradas pelos investidores. O já citado site DeFi Pulse, por exemplo, traz os projetos em ordem de TLV e também por categorias. É possível deduzir através da tabela abaixo que, entre outras coisas, a modalidade mais buscada pelos investidores em DeFi são os empréstimos. Afinal, cinco dos dez protocolos com maior TLV são focados nesta modalidade.

Depois dos empréstimos, as exchanges descentralizadas (DEX) aparecem com três projetos entre os maiores. Ou seja, 80% dos maiores protocolos DeFi são exchanges ou plataformas de empréstimos. Logo, a grande demanda dos investidores está em 1) plataformas que possibilitam receber rendimentos sobre o capital, e; 2) locais para negociar tokens DeFi.

A maior parte desses projetos é executada no Ethereum, rede que foi a pioneira na popularização das DeFi e de contratos inteligentes. Entretanto, outras redes têm apresentado crescimento e, com isso, roubado fatias desse mercado. Sendo a principal, vamos conhecer os projetos mais conhecidos e com mais valor dentro do Ethereum.

AAVE

AAVE é um protocolo de liquidez que possibilita ao investidor ganhar juros emprestando seus criptoativos. Este protocolo é não custodial, ou seja, os criptoativos emprestados ficam sob custódia do seu dono e não da AAVE. Além disso, a plataforma é descentralizada e possui código aberto.

O protocolo fornece suporte a empréstimos com vários tokens, incluindo stablecoins e outros tokens DeFi. Nesse sentido, a AAVE traz uma nova opção de investimento, especialmente para os holders de longo prazo. Com o protocolo, esses investidores podem colocar seus tokens para render juros, gerando assim uma renda passiva.

Neste processo, toda a operação é feita através da conexão das carteiras com o protocolo AAVE. Assim, não há necessidade de transferir a posse dos tokens para uma plataforma ou de deixá-los sob custódia de terceiros. Como não há depósitos, o protocolo não tem fundos que possam ser roubados por hackers, por exemplo

Em outras palavras, a AAVE é uma forma segura de criar uma poupança ou renda passiva com criptomoedas. As taxas de juros costumam ser atrativas, em muitos casos superando os dois dígitos ao ano e, em sua maioria, são juros compostos. Atualmente, este é o maior protocolo DeFi em termos de valor alocado, com mais de US$ 19 bilhões.

Maker (MKR)

O MKR é o token que alimenta a Maker, também conhecida como MakerDAO. Como o nome entrega, a MakerDAO funciona como uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO, na sigla em inglês). Por sua vez, esta rede é responsável por gerenciar e emitir uma das mais conhecidas stablecoins do mercado: a DAI.

A DAI, por sua vez, é uma stablecoin nativa do mercado de DeFi. Assim como o protocolo, a DAI é descentralizada e, ao contrário de stablecoins centralizadas como USDT e USDC, não possui uma empresa ou emissor central. Logo, os tokens da rede não podem ser confiscados ou bloqueados.

Dentro do ecossistema DeFi, a DAI serve como uma forma dos investidores obterem uma moeda estável sem precisar vender suas criptomoedas. Por exemplo, imagine um investidor que possui Ether (ETH), precisa de dinheiro emprestado, mas não quer se desfazer de suas criptomoedas. Ele pode tomar dólares emprestados via DAI, utilizando seus tokens ETH como garantia.

Com isso, o investidor pode utilizar sua posição em ETH para obter dólares via DAI. Tal operação possui duas vantagens claras. A primeira é que não há necessidade de vender os ETH. A segunda é uma consequência da primeira, visto que, por não vender os tokens, o investidor não precisará arcar com impostos sobre ganho de capital e outras taxas que poderiam ser cobradas na operação.

Além disso, o MKR e a DAI podem ser emprestados em várias plataformas, rendendo juros aos seus detentores. O protocolo foi concebido em 2015 e lançado no ano de 2017. Desde então, tanto a rede quanto a stablecoin cresceram exponencialmente de valor, atingindo, até o momento da produção deste texto, US$ 7,35 bilhões em valor alocado.

Compound (COMP)

O Compound é mais um protocolo que atua no segmento de empréstimos e juros. É possível emprestar ou tomar emprestado até 14 tokens, entre stablecoins e tokens DeFi. A plataforma também foi lançada em 2018 e, desde então, cresceu bastante tanto em uso quanto em valor alocado.

Existem uma série de pools de liquidez no Compound, sendo possível investir em um ou mais deles. Ao fazerem este empréstimo, a plataforma dá em troca cTokens, que representam o valor investido. Caso queira resgatar seu capital, o investidor vende esses tokens e resgata o capital investido.

Cada token possui a sua versão cToken. Assim, quem aplica ETH no protocolo recebe cETH, aplicações de USDT rendem cUSDT, e assim por diante. Com o tempo, a taxa de câmbio desses cTokens em relação ao criptoativo subjacente aumenta, e o investidor pode resgatá-los por mais do que o valor inicialmente investido. É dessa forma que o protocolo distribui seus juros, cujas taxas podem ser vistas no próprio site.

Uniswap (UNI)

A exchange descentralizada (DEX) Uniswap é um protocolo utilizado para a troca de tokens criados na blockchain Ethereum. Essas trocas são realizadas de forma automatizada através de contratos inteligentes. Criada em 2020, a Uniswap viu sua popularidade explodir junto com as DeFi e com o lançamento do token UNI, em 2020.

Por ser uma DEX, a Uniswap não detém a custódia de nenhum token transacionado na plataforma. Para que as negociações ocorram, a plataforma conta com pessoas que utilizam seus tokens para prover liquidez a cada par negociado. Eles são conhecidos como provedores de liquidez.

Em troca de fornecer liquidez, os provedores são recompensados com parte das taxas cobradas pela Uniswap. Nesse sentido, a DEX tem como remuneração apenas as taxas de transação cobradas pela plataforma. Ou seja, negociar por meio da Uniswap proporciona menores custos e, com a automatização, mais agilidade nas operações.

Yearn.finance (YFI)

O protocolo yearn.finance foi um dos primeiros a se aproveitar da ascensão das DeFi. Ele atua como um agregador de investimentos que possibilita aos investidores buscarem os melhores rendimentos do mercado. O protocolo utiliza automatização para sempre encontrar as taxas mais elevadas, potencializando a rentabilidade aos provedores de liquidez.

O projeto foi lançado em fevereiro de 2020 e fez um sucesso quase imediato. Em apenas três meses, o token YFI chegou a custar US$ 82.745, máxima histórica alcançada em maio. A título de comparação, o BTC custava US$ 8.804 na mesma época. Ou seja, o YFI chegou a valer quase dez vezes mais do que a principal criptomoeda do mercado.

Ainda hoje, o yearn.finance é um dos mais conhecidos projetos de rendimento em DeFi. Embora tenha perdido espaço, o protocolo fez história ao chamar a atenção para as vantagens do mercado DeFi. Além de, claro, ter sido um dos poucos tokens na história que conseguiram superar o valor unitário do BTC.

Synthetix (SNX)

O nome Synthetix vem da palavra inglesa Synthetic, que significa sintético. A palavra em si foi uma ótima inspiração para o que a plataforma faz: criação de ativos sintéticos. Em outras palavras, a Synthetix cria tokens que representam ativos reais, como ações, derivativos, ou até mesmo criptomoedas.

A rede foi lançada em 2017 por meio do Ethereum, porém ganhou destaque a partir de 2020. O protocolo funciona através dos synths, ativos sintéticos que podem replicar praticamente qualquer coisa, desde o preço do petróleo e criptomoedas até os maiores índices de ações do mundo.

Os synths rastreiam e fornecem retornos baseados no ativo subjacente sem exigir que o investidor mantenha diretamente o ativo. Dessa forma, a Synthetix fornece acesso a investimentos do mercado tradicional por meio da tokenização. O protocolo possui vantagens como a segurança, o funcionamento 24 horas e a liquidez rápida.

Outras redes DeFi Até agora, os protocolos vistos neste texto foram construídos no Ethereum, que é, de fato, a principal rede de base para as DeFi. Contudo, o Ethereum também possui suas limitações, especialmente no alto preço das taxas, que trouxeram dificuldades para os pequenos investidores. Nesse sentido, outras redes DeFi começaram a ganhar espaço no mercado.

Redes como a Polygon – antiga Matic – buscam aumentar a escalabilidade do Ethereum e tem crescido em valor. Outras, como a Binance Smart Chain (BSC), trazem como um de seus diferenciais as taxas menores. Com isso, projetos com menos capital podem executar suas operações sem ter que se preocupar que a congestão da rede aumente o preço das transações.

Recentemente, a BSC quebrou seu recorde diário de transações ao atingir mais de 12 milhões de operações em 29 de julho de 2021. A quantidade foi quase dez vezes maior do que as transações movimentadas pelo Ethereum no mesmo dia, conforme mostra o gráfico abaixo. Este feito demonstra não apenas o crescimento da rede, quanto a demanda que ainda existe no mercado de DeFi.

Por fim, o ecossistema de DeFi é bastante amplo, o que significa que novos projetos sempre estão surgindo. Ao mesmo tempo, protocolos que pareciam promissores desaparecem ou perdem relevância. Manter-se atualizado e prestar atenção sobre quais redes são mais ou menos seguras é fundamental para o investidor conseguir manter seu capital protegido e, ao mesmo tempo, não ficar de fora desta grande revolução.

Por CriptoFácil

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