Promotores dos Estados Unidos indiciaram um grupo de indivíduos em conexão com a AirBit Club. O suposto esquema Ponzi tinha como foco fraudes com mineração de criptomoedas.
De acordo com o Departamento de Justiça do distrito de Nova Iorque (DoJ), cinco pessoas foram indiciadas. Pablo Renato Rodriguez, Gutemberg Dos Santos, Scott Hughes, Cecilia Millan e Jackie Aguilar.
Entenda o esquema
O grupo teria prometido a investidores potenciais lucros acima do mercado. O AirBit Club fez milhares de vítimas, inclusive no Brasil.
No entanto, a operação de mineração e comercialização de criptomoedas não existia de fato. Segundo os procuradores, os cinco teriam se enriquecido com os lucros e lesado os investidores.
O grupo foi acusado de lavagem de dinheiro como parte do esquema. Os valores chegaram a cerca de US$ 20 milhões (R$ 100 milhões).
“A partir do final de 2015, o AirBit Club, por meio de seus fundadores, RODRIGUEZ e DOS SANTOS, bem como seus promotores (os“ Promotores ”), incluindo MILLAN e AGUILAR, comercializou seus serviços como marketing multinível na indústria de criptomoedas. Eles falsamente prometiam às vítimas que a AirBit Club ganharia retornos na mineração e comercialização de criptomoedas e que as vítimas ganhariam retornos diários passivos e garantidos sobre qualquer nova adesão”, afirmou o DoJ.
Acusações
Rodriguez, Santos e Millan foram acusados de acusações únicas de conspiração para cometer fraude eletrônica. Eles também responderão por lavagem de dinheiro e fraude bancária.
Hughes foi acusado de uma acusação de conspiração para cometer lavagem de dinheiro e uma acusação de conspiração para cometer fraude bancária.
Por fim, Aguilar foi acusado de conspiração para cometer fraude eletrônica.
“Como alegado, os réus colocaram um giro moderno em um antigo esquema de investimento, prometendo taxas extraordinárias de retorno garantido sobre investimentos fantasmas em criptomoedas. Graças à HSI, os réus estão sob custódia e enfrentando sérias acusações criminais”, afirmou a promotora estadual Audrey Strauss.