Com a votação finalizada, a maioria dos validadores aprovou a reestruturação da rede Terra (LUNA). Dessa forma, o lançamento da Terra 2.0 ocorrerá na sexta-feira (26). A retirada da stableocin USTé a principal mudança desta atualização.
A votação da proposição final terminou em 25 de maio, com 65,5% dos que votaram aprovando a proposição, 20,98% se abstiveram com a votação e 13,20% a rejeitaram. No entanto, a mudança ocorrerá à revelia da grande maioria da comunidade, que rejeitou a divisão da rede.
Plano recebeu apoio de exchanges
Chamado Plano de Renascimento do Ecossistema Terra 2, o objetivo é a criação de uma nova cadeia de Terra que não terá um stablecoin algorítmico. A velha cadeia será chamada de Terra Classic, e seu Luna levará o Ticker LUNC. O token da nova cadeia permanecerá com o nome LUNA.
No momento da redação deste artigo, oito grandes exchanges manifestaram seu apoio ao projeto. Elas também vão liberar a negociação do novo token nas plataformas:
- Huobi;
- Kucoin;
- Bitrue;
- FTX;
- Bitfinex;
- Gate.io;
- Bybit;
- Binance.
Ao mesmo tempo, a nova rede também ganhou o apoio de exchanges brasileiras, como o caso da BitPreço, que comunicou que dará suporte à nova moeda. O airdrop do token Luna (LUNA) também será distribuído para os usuários que possuírem LUNC na plataforma.
“Muito usuários estão contando com o airdrop para reduzirem seus prejuízos, portanto acreditamos ser importante o suporte da BitPreço nesse sentido”, disse o CEO da plataforma.
Nesse sentido, a Binance também anunciou que pretende distribuir o token assim que o airdrop começar. Por outro lado, o antigo token LUNC terá suas negociações definitivamente encerradas na sexta-feira, enquanto o LUNC será negociado a partir do dia 30 de maio.
“A comunidade Terra acabou de passar por um voto para “renascer a Rede de Terra”. Estamos trabalhando em estreita colaboração com a equipe Terra no plano de recuperação, com o objetivo de fornecer usuários impactados na Binance com o melhor tratamento possível. Fique atento para mais atualizações”, disse a exchange.
Em um resumo, a proposta também inclui detalhes sobre os desenvolvedores essenciais de aplicativos do ecossistema, bem como como o LUNA será arremessado em lunas clássicos, titulares, detentores residuais da UST e desenvolvedores de aplicativos.
Luna Airdrop: Quanto você vai conseguir?
Sem dúvida, um dos tópicos mais quentes é a entrada Airdrop Luna e a maneira como é distribuída aos titulares de token LUNC.
Para resumir, é assim que a distribuição é:
- Pool comunitário: 30%;
- Quem tinha LUNC antes do colapso: 35%;
- Donos de UST antes do colapso: 10%;
- Titulares de LUNC pós-colapso: 10%;
- Donos de UST pós-colapso: 15%.
No entanto, este é o percentual relativo ao total de tokens LUNA que serão emitidos. Cada investidor receberá LUNA na proporção individual de quantos LUNC ou UST possui. Quem comprou LUNA antes do colapso da UST receberá LUNA na proporção de 1 para 1. Para quem comprou LUNC depois, a distribuição será de 0,000015 LUNA para cada LUNC.
As menores distribuições, contudo, irão para os antigos detetores da UST. Quem adquiriu a stablecoin antes da perda da paridade receberá 0,033 LUNA para cada UST. Por fim, as compras de UST após o colapso receberão 0,013 LUNA para cada UST.
Além disso, a nova rede não terá a carteira da Terraform Labs (TFL) da lista de permissões para o airdrop. Isto é, a empresa que coordena a antiga LUNA não receberá a nova moeda. Segundo Kwon, o objetivo é “fazer Terra uma cadeia totalmente de propriedade da comunidade”.
Por fim, todos os tokens terão um desbloqueio inicial e um cronograma de aquisição diferente com base em um conjunto de critérios pré-determinados. Neste período, os usuários não poderão negociar os LUNA.