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Três maiores golpes com criptomoedas em junho são pirâmides financeiras, aponta relatório

Publicado 13.07.2020, 07:00
© Reuters.  Três maiores golpes com criptomoedas em junho são pirâmides financeiras, aponta relatório
BTC/USD
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Pirâmides financeiras têm utilizado muito o termo “criptomoedas“, embora não ofereçam nada relacionado a elas.

Aproveitando-se do desconhecimento dos investidores, elas têm lesado diversas pessoas.

Segundo o site Scam Alert, dos 10 golpes que mais roubaram dinheiro em junho, os três primeiros são de pirâmides financeiras.

Ao todo, quase R$ 360 milhões foram tomados por duas pirâmides.

Falsas promessas com criptomoedas

Apenas uma pirâmide financeira foi responsável pela maior parte do rombo.

A Amfeix, uma suposta carteira de criptomoedas que gerava rendimentos para seus clientes, deixou um rombo de quase R$ 303 milhões.

É importante ressaltar que a Amfeix atingiu investidores em escala global.

Além dela, a pirâmide Mirror Trading International (MTI) foi responsável pelos outros dois rombos.

Trata-se de um esquema mais focado na África do Sul, mas que também lesou pessoas de outros países.

Cerca de R$ 55,6 milhões foram tomados de investidores incautos que acreditaram na proposta da empresa.

Assim como empresas no Brasil, a MTI prometia ganhos por meio de operações no mercado de forex e de criptomoedas.

Contudo, em comparação às supostas pirâmides brasileiras, tais esquemas não são nada.

Pirâmides de criptomoedas e rombos no Brasil

Começando pela suposta pirâmide Unick, ou Unick Forex, foram cerca de 23 mil investidores lesados.

A Polícia Federal estima que o rombo causado foi de R$ 1,1 bilhão, quase quatro vezes mais do que Amfeix e MTI juntas.

Falando em bilhões de Reais, há ainda o Grupo Bitcoin Banco (GBB).

O passivo da empresa informado em sua recuperação judicial foi de R$ 2,7 bilhões. Entretanto, apenas R$ 507 milhões foram atribuídos a credores.

A mais recente suposta pirâmide financeira a pedir recuperação judicial foi a BWA.

Segundo o relatório feito pela empresa, são mais de 6 mil clientes lesados, e um débito de R$ 295,4 milhões.

Note-se que estas são apenas três dentro de diversas outras empresas que lesaram investidores em 2019 com as mesmas promessas.

Por fim, vale lembrar da icônica – de forma negativa – D9 Clube de Investimentos. Danilo Santana, dono da suposta pirâmide, está foragido e se encontra em Dubai.

Após obter cerca de R$ 500 milhões, conforme estimativas, Santana começou uma carreira musical – tornando-se Danilo Dubaiano.

Tendo em vista o somatório bilionário dos rombos causados por supostas pirâmides financeiras no Brasil, investidores devem tomar cuidado.

Duas medidas importantes são: investir somente em empresas licenciadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e apostar somente em empresas que forneçam transparência sobre os serviços oferecidos.

Por CriptoFácil

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