A Tether é a empresa por trás do USDT. Trata-se da maior stablecoin do ecossistema de criptoativos em valor de mercado.
Nesta quarta-feira, 22 de julho, o USDT atingiu um valor de mercado de US$ 10 bilhões. No momento da escrita desta matéria, este valor ultrapassa R$ 50 bilhões.
Com a marca, a stablecoin sozinha representa mais de 70% do mercado entre as 10 maiores stablecoins.
Domínio do USDT
As stablecoins surgiram como uma resposta à repressão do sistema financeiro tradicional.
Bancos encerravam contas bancárias de exchanges, que não conseguiam fornecer seus serviços.
Surgiram então as moedas pareadas com ativos reais, servindo como “coringas”. Desta forma, era possível movimentar uma moeda fiduciária por meio de sua equivalente digital.
Assim, bancos não poderia bloquear a movimentação de stablecoins.
A pioneira, e talvez a mais controversa, é o USDT. Tendo em vista que o valor da stablecoin é pareado 1:1 com dólar, muito já se discutiu em torno disso.
Em um dado momento, a Tether até mesmo chegou a dizer que apenas 70% das suas reservas eram lastreadas por dólares de verdade.
Não é possível afirmar com total certeza mas, em seu site, a Tether afirma que o USDT está totalmente lastreado.
O que isso representa para o Bitcoin?
Existe a teoria na qual, quando USDT são emitidos, o Bitcoin avança.
Isso porque o mercado entende uma nova e grande ordem de compra será gerada, impulsionando o valor do criptoativo.
Então, há um movimento de valorização dupla: primeiro, pelo mercado correndo para comprar BTC; após, pela suposta grande ordem de compra.
Ou seja, é possível que o salto superior a R$ 5 bilhões no valor de mercado do USDT seja um gatilho para uma possível alta do Bitcoin.
Contudo, o momento é confuso para garantir que isso aconteça. Tendo em vista a longa lateralização do BTC, nem mesmo o CEO da Binance sabe o que será responsável pelo rompimento da tendência.
