A G44 é uma empresa que oferecia rendimentos sobre supostas operações com criptomoedas.
Contudo, a G44 tem enfrentado uma série de acusações. Elas começaram após a empresa passar mais de seis meses sem pagar seus clientes.
A mais recente reportagem sobre o tema ocorreu no dia 10 de julho, transmitida pela DFTV, filial da Globo no Distrito Federal.
“G44 me deixou endividado”
Logo no início da matéria, uma vítima não identificada fala à Globo:
“Vendi um carro para aplicar na empresa, e foi assim que a empresa me deixou: endividado.”
Aparentemente, esta é a realidade de diversos investidores da G44 Brasil.
A vítima fala ainda sobre os argumentos utilizados sobre a empresa para captar investidores. Ela aconselhava não investir na bolsa de valores, mas deixar com ela o dinheiro, para que os clientes ganhassem “milhões”.
Outra vítima afirma ter perdido mais de R$ 2 milhões. Segundo ela, os investimentos foram feitos após a promessa de sociedade em uma mina de esmeraldas.
Ela conta:
“Eu comecei a aplicar em 2018. Nós investimos, porque nós nos tornaríamos sócios, até então, da mina de esmeraldas. Depois eu levei meu esposo e minha mãe. Então, ao todo, que a gente, nós aplicamos, foi mais de 2 milhões de reais. Nós vendemos imóveis e dois carros. (sic)”
A mesma vítima fala ainda sobre o fim repentino da empresa e a promessa de pagamento de 90 dias.
Conforme relatado pelo CriptoFácil, tal distrato nunca foi cumprido pela empresa. Ademais, desde novembro de 2019 o escritório da empresa está fechado.
Há ainda a queixa da demora no recebimento e a desvalorização do poder de compra do montante investido.
“Eu vendi um imóvel de R$ 1 milhão, o que eu vou fazer com R$ 5 mil por mês?”
A reportagem da Globo ainda afirma que as autoridades policiais abriram uma investigação, visando analisar a prática do crime de pirâmide financeira.
Por fim, a reportagem noticia que o inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público, responsável por oferecer denúncia contra a G44.
Resta aguardar qual será a decisão do parquet sobre o caso.