Como obter +559% de retorno a mais, comprovado por dados estatísticos
Por Leika Kihara e Takahiko Wada
TÓQUIO (Reuters) - O Banco do Japão pode revisar ligeiramente para cima na próxima semana a previsão de crescimento deste ano e manter sua visão de que a economia está no caminho certo para uma recuperação moderada, apesar dos problemas com as tarifas dos Estados Unidos, disseram três fontes familiarizadas com o assunto.
Na próxima reunião de política monetária, de 29 a 30 de outubro, o banco central japonês realizará uma revisão trimestral de suas previsões de crescimento e preços.
Dados recentes levaram a uma visão crescente dentro do Banco do Japão de que a economia está resistindo ao impacto das tarifas mais altas dos EUA, disseram as fontes.
Muitos membros do banco central consideram que as condições econômicas domésticas estão em linha com as projeções feitas em julho, com as empresas inabaláveis em sua posição de continuar aumentando os gastos com despesas e salários, disseram as fontes.
Dessa forma, o Banco do Japão pode revisar ligeiramente para cima sua previsão de crescimento econômico para o atual ano fiscal, que termina em março de 2026, disseram as fontes, que falaram sob condição de anonimato pois não estão autorizadas a falar publicamente.
"Até o momento, a economia está no caminho certo para cumprir a previsão Banco do Japão, com o impacto das tarifas se mostrando limitado", disse uma das fontes, opinião compartilhada por outras duas.
Nas previsões atuais feitas em julho, o banco central prevê que a economia crescerá 0,6% no ano fiscal de 2025 e 0,7% no ano seguinte.
Com as condições econômicas domésticas no caminho certo, o momento do próximo aumento da taxa de juros dependerá em grande parte de como a diretoria vê as perspectivas para as economias estrangeiras, principalmente a dos Estados Unidos, disseram as fontes.
Uma desaceleração acentuada dos EUA prejudicará os fabricantes japoneses e poderá desencorajá-los a aumentar os salários, ameaçando afetar um ciclo de aumento de salários e consumo sólido que o Banco do Japão vê como um pré-requisito para novos aumentos dos juros.
(Reportagem de Leika Kihara e Takahiko Wada)