O Banco Popular da China, banco central do país, decidiu manter a taxa básica de juros de 5 anos em 4,20%, segundo comunicado da instituição na 3ª feira (19.set.2023). Já a taxa mais curta, de 1 ano, continua em 3,45%. Esta havia sido reduzida em agosto.
Muitos dos novos empréstimos realizados no país asiático tomam como base a LPR (sigla em inglês para a taxa preferencial de empréstimo) de 1 ano, enquanto a taxa mais longa influencia as hipotecas.
A manutenção das taxas era a expectativa do mercado, uma vez que há sinais de estabilização econômica do país. Segundo a agência Reuters, isso vem na esteira da decisão de renovar os empréstimos de médio prazo vencidos.
Além da China, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anuncia nesta 4ª (20.set), às 18h30, se altera a taxa básica de juros da economia. Está, atualmente, em 13,25% ao ano, depois de uma queda de 0,5 ponto percentual em agosto.
O mercado estima outro corte de 0,5 p.p desta vez, levando o juro base para 12,75% ao ano, o menor nível desde junho de 2022, quando estava no mesmo patamar.
Há uma pressão do governo para um corte ainda maior, de 0,75 ponto percentual, o que levaria a Selic para 12,5% ao ano. Apesar disso, o mercado acredita que o Copom terá cautela para controlar a inflação no horizonte relevante da política monetária –nos próximos 18 meses– e as expectativas dos analistas para os indicadores futuros.
O Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), também divulgará, às 15h, se altera os juros. O intervalo da taxa está em 5,25% a 5,50%. A expectativa é pela manutenção.