- O Fed não mexeu nos juros ontem, mas os mercados já dão como certo um corte em setembro;
- Neste artigo, vamos dar uma olhada em duas ações que podem se destacar antes da queda de juros nos EUA;
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O Federal Reserve optou por manter as taxas de juros inalteradas na última reunião, conforme era amplamente esperado. Contudo, o banco central não forneceu muitos detalhes sobre quando poderiam ocorrer os próximos cortes de taxa. Apesar dessa postura cautelosa e da referência a dados econômicos recentes, as expectativas de mercado para um corte de taxas em setembro continuam elevadas, com a probabilidade estimada em 87% no momento.
Esse viés mais "dovish" do banco central americano ajudou a impulsionar o mercado de ações, que já vinha tendo um desempenho positivo nesta temporada de lucros. Como resultado, os principais índices do mercado, incluindo o S&P 500, apresentaram ganhos significativos, com o S&P 500 subindo 1,58%.
Embora a manutenção das taxas pelo Fed tenha sido algo esperado, o futuro ainda traz incertezas. Dados importantes sobre inflação e PIB que serão divulgados em julho e agosto serão decisivos para determinar os próximos passos do banco central. Porém, as tendências atuais indicam a possibilidade de ao menos dois cortes de taxa até o final deste ano.
À medida que o Federal Reserve se aproxima de iniciar um ciclo de redução das taxas, alguns setores e ações específicas parecem estar bem posicionados para se beneficiar. Vamos destacar duas ações que podem ser estratégicas para seu portfólio diante do novo cenário econômico:
1. Qualcomm (NASDAQ:QCOM)
A ação da Qualcomm teve uma valorização de mais de 8% após a empresa superar as expectativas de lucros para o segundo trimestre.
A receita da companhia alcançou US$ 9,39 bilhões, ultrapassando as previsões em US$ 180 milhões, e o lucro por ação foi de US$ 2,33, superando as expectativas em US$ 0,08.
Esse forte desempenho interrompeu uma tendência de queda recente e apresenta uma boa oportunidade de compra, especialmente considerando o aumento de 12% nas vendas anuais de processadores e modems para smartphones.
A análise técnica sugere que a ação pode estar se aproximando de um rompimento de um nível de resistência próximo a US$ 200, o que poderia impulsionar o preço da ação em direção ao seu pico histórico de cerca de US$ 230.
2. Mastercard
A Mastercard também reportou seus resultados trimestrais, superando novamente as expectativas em termos de receita e lucro por ação.
Esta continuidade no desempenho acima das projeções mantém a Mastercard como uma opção atrativa e sólida para estabilizar portfólios, especialmente num cenário de política monetária potencialmente mais frouxa.
A tendência positiva da empresa é reforçada por um aumento de 11% no volume de transações de pagamento no último trimestre.
O CEO, Michael Miebach, destacou que a empresa teve um forte desempenho em todos os aspectos do negócio, com crescimento de dois dígitos em receitas líquidas e lucros.
Na última sessão, as ações da Mastercard avançaram mais de 3,6%, sugerindo o fim de uma correção recente e um possível retorno ao crescimento.
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