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Com BC 'data dependent', IPCA-15 mantém viva chance de corte de 0,5PP na Selic

Publicado 05.05.2024, 18:59
© Reuters.  Com BC 'data dependent', IPCA-15 mantém viva chance de corte de 0,5PP na Selic
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A surpresa para baixo com o IPCA-15 de abril sugere mais espaço para a política monetária no curto prazo. Com a postura "data dependent" do Banco Central, a avaliação de alguns economistas é que o resultado mantém na mesa a possibilidade de um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, em maio, embora o risco de 0,25 tenha crescido recentemente.

O IPCA-15 não só ficou aquém do esperado - em 0,21%, contra um consenso de 0,29% -, como também mostrou uma composição mais benigna. Tanto os serviços subjacentes (0,40% para 0,38%) como a média dos núcleos (0,23% para 0,19%) desaceleraram e ficaram menores do que as medianas do mercado, de 0,41% e 0,25%, nesta ordem.

"A inflação levemente menor que a esperada no Brasil para a primeira metade do mês e os sinais de alívio nas pressões sobre os preços subjacentes podem ser suficientes para dar ao Copom espaço para cortar a Selic em 0,5 ponto porcentual na próxima reunião", diz o economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics, William Jackson, em relatório.

Nas últimas semanas do mês de abril, o mercado viu a chance de o BC manter o ritmo de cortes da taxa Selic em 0,5 ponto porcentual diminuir, após uma série de declarações do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. Ele tem ressaltado que o "forward guidance" do Copom - que sugeria uma baixa dessa magnitude em maio - é condicional e que, se a incerteza permanecer alta, uma redução do ritmo pode ser apropriada.

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Durante um evento na sexta-feira, 26, promovido pela Young Presidents' Organization, em Brasília, Campos Neto afirmou que o IPCA-15 ficou um pouco melhor do que o esperado. Mas reforçou que, para o BC, o importante é ver a tendência de convergência da inflação para a meta se confirmar.

Em nota enviada a clientes, a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, afirma que o alívio dos núcleos e dos serviços subjacentes no IPCA-15 sinaliza uma composição benigna para a inflação. Com isso, a possibilidade de um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic em maio "continua na mesa."

"A manutenção ou não do ritmo, a nosso ver, vai depender do cenário externo e do cenário fiscal por aqui - pontuado hoje cedo por Roberto Campos Neto como 'a parte mais difícil' no País", afirma a analista. "Do ponto de vista apenas da inflação doméstica, no entanto, entendemos que há, sim, espaço para a manutenção do ritmo de cortes."

O economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, reiterou a expectativa de um corte de 0,5 ponto na Selic na próxima reunião do Copom, mas disse que o IPCA-15 não interfere nessa perspectiva. Segundo o analista, a piora do balanço de riscos nas últimas semanas não permite que um corte menor, de 0,25 ponto, seja descartado.

"O IPCA-15 mostrou bem a cara da inflação que temos: os bens industriais rodando baixo, alimentação acomodando, mas de forma lenta, os serviços baixos por passagem aérea e os serviços subjacentes e itens ligados ao mercado de trabalho rodando ainda fortes. É em linha com o esperado", afirma.

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Incertezas

Outros analistas afirmam que o IPCA-15 não muda a avaliação de que o Copom deve diminuir o ritmo de cortes já em maio. Segundo o economista da Quantitas João Fernandes, a inflação ficou em linha com o esperado, com surpresas para baixo concentradas em itens idiossincráticos, enquanto a inflação de serviços - e, especialmente, dos serviços intensivos em trabalho - continua incompatível com a convergência do IPCA para a meta.

"É esperado que haja essa desaceleração, mas ainda é um ritmo inconsistente para uma inflação baixa no ano", diz Fernandes, que manteve a expectativa de desaceleração do ritmo de cortes a 0,25 ponto já em maio. Ele espera um segundo corte de 0,25 ponto em junho, que levaria a taxa Selic a 10,25% no fim do ciclo.

Na mesma linha, o economista do PicPay Igor Cadilhac diz que os serviços subjacentes continuam como fonte de preocupação, devido ao desemprego baixo, hiato do produto apertado e aos reajustes no salário mínimo. "Olhando todos esses fatores, é difícil imaginar que não vai haver pressão nos serviços subjacentes. É o principal ponto de incerteza e que afeta mais a decisão do BC", diz o analista, que tem no cenário mais três cortes de 0,25 ponto da taxa Selic.

Últimos comentários

Todo mundo sabe que os ipcas oficiais são uma fraude!! Todo mundo está os aumentos dos custos de vida!!! Os juros vão disparar para 50% ou 60%!!
Fiscalmente falando o Governo Federal vai socorrer com muita grana a população que vive no RS e chegou oportunidade do BC dá a sua contribuição reduzindo custo do dinheiro. #JurosBaixosJá
...Ou o governo mula usar os mais de três trilhões arrecadados em impostos.Ou foram gastos na compra do centrão?
É só tirar 2 bilhões da porcaria de roubalheira do orçamento secreto que a mídia chama agora de "emendas do relator" que será uma ajuda enorme ao RS.....Não é hora de baixar juros, inflação continua forte principalmente nos alimentos ou vc não vai a supermercado fazer compras de mês?!?!??! Tudo subindo, embalagens encolhendo a quantidade de produtos......
Manipulação de mercado começa cedo, jogam esses papos furados amanhã índice sobe na quarta feira socam na cabeça da sardinhada kkkkkk .... A XP Solta o blá blá blá aqui pra favorecer eles sempre é assim. Essas notícias aqui não tem credibilidade nenhuma
Rapaz, pensei a mesma coisa kkkkkkk a CVM faz de conta que nem ver
o mercado financeiro é muito difícil p vc, interpretação de notícias confunde sua cabeça.... é melhor vc buscar outra coisa pra sua vida...
Eu faço o contrario do que a XP fala e 80% das vezes ganho $$$$. Faço isso a 3 anos e está dando muito certo.
Qual o custo financeiro da taxa de juros na planilha dos preços administrados, tipo, água, luz, telefone, pedágios? O custo financeiro é um dos principais custos da planilha de custos de energia. Quanto maior a taxa de juros, mais cara a água, luz, telefone, pedágio, etc. é preciso esclarecer que juros é custo, que está embutido em toda cadeia produtiva (da produção de alimentos, indústria aos serviços, tudo é encarecido pela taxa de juros).
quanto da taxa de juros interfere no preço dos serviços administrados, tipo agua, luz e telefone? O custo financeiro é um dos principais componentes da planilha de custos dos preços administrados. Baixando os juros, diminui-se o custo dos administrados.
é pouco ... a coisa só melhora quando o B.O.S.T.A do cam.pos ne.to sair. 239 dias
Quando CN sair de quem será a culpa? "A culpa é minha eu coloco em quem eu quiser".
não adianta tentar explicar são todos papagaio de piratas
por isso que a camisa do Brasil foi escolhida como uniforme...
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