(Reuters) - Operadores estão apostando que o Federal Reserve fará outra redução maior nos custos dos empréstimos na reunião de política monetária de meados de março, com preocupações sobre a disseminação do coronavírus se sobrepondo a dados que mostraram uma robusta contratação por empregadores norte-americanos no mês passado.
Com os casos da doença respiratória às vezes mortal causada pelo vírus ultrapassando 100 mil em todo o mundo e a continuação de um surto nos Estados Unidos, os contratos futuros vinculados à principal taxa de empréstimos do Fed refletiam de forma não vista até então apostas de que o banco central dos EUA cortará ainda mais os juros em 0,75 ponto percentual na reunião de 17 e 18 de março.
Isso se somaria a um corte emergencial de juros de 0,5 ponto percentual realizado no início desta semana para ajudar a proteger a economia dos EUA dos efeitos do surto.
Falando à Bloomberg Television nesta sexta-feira, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que mais ações do banco central dos EUA poderiam ocorrer "a qualquer momento", à medida que monitora a situação.
A observação parecia colocar mais do que apenas cortes de juros à mesa para o Fed. Mas não está claro quão eficazes outras medidas poderiam ser.