Garanta 40% de desconto
🚀 Ações escolhidas por IA em alta. PRFT com alta de +55% em 16 dias. Não perca as ações de junho!Acessar lista completa

Governo está revisitando formas de desembolso de obras do PAC, afirma Rui Costa

Publicado 30.04.2024, 13:48
© Reuters Governo está revisitando formas de desembolso de obras do PAC, afirma Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo está revisando formas de pagamento de obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar o atraso na conclusão dos empreendimentos. A declaração ocorreu em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta terça-feira, 30.

Segundo Costa, há problemas tanto no repasse parcial de recursos como no repasse integral aos entes federativos que realizam as obras. De acordo com ele, o objetivo é nem passar recursos a conta-gotas, nem repassar tão pouco.

"Estamos revisitando a forma de desembolso dessas obras. A gente está buscando uma medida porque, se passa pouco recurso, o gestor municipal e estadual tem que vir muitas vezes prestar conta e receber o valor. Com isso, a empresa fica sem dinheiro para tocar a obra. Se você passa todo o valor de uma vez, acontece o empossamento", afirmou o ministro.

Costa mencionou como medida prática para evitar atrasos de obras a alteração de normas de atribuições da Caixa Econômica Federal na execução das obras. Segundo ele, muitos dos procedimentos adotados pela instituição financeira são provenientes de determinações dos ministérios que contratam os seus serviços, o que pode variar.

"A Caixa é contratada de algum ministério e apenas executava exigências do ministério que a contratou. Então, estamos discutindo a mudança dessas normas", declarou o ministro.

Uma dessas mudanças seria evitar a interrupção de uma obra caso a conclusão de uma etapa apresente algum erro. A intenção, segundo ele, é reduzir a zero o índice de atraso dessas obras.

"Em vez de parar a obra inteira, você eventualmente notifica e diz: vou liberar mais uma parcela, mas na próxima, você terá que ter corrigido esse erro. É mais razoável que parar todo o repasse até que aquele erro seja corrigido", disse o ministro.

Outra medida, afirmou Costa, é padronizar os editais de licitação das obras, para evitar que haja diferenças entre os editais produzidos pelos estados e municípios. "Em vez de cada um fazer editais, o que poderia gerar erros, podemos ter um edital padrão para evitar uma pulverização de modelos de editais de licitação", declarou.

Efeitos da tensão com o Congresso

O ministro da Casa Civil descartou que a tensão entre o Congresso e o Palácio do Planalto atrapalhe os investimentos de emendas parlamentares em obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o "Novo PAC", principal programa de infraestrutura do governo Lula. "Não, de jeito nenhum. Nós já temos manifestações de bancadas de senadores, aliás, já temos obras. Pernambuco botou emenda de bancada numa rodovia federal", afirmou.

E continuou: "Isso vai ser de acordo com cada bancada ou com cada deputado. As emendas podem ser diversas". Para Costa, "há uma confluência e uma sinergia de muitos interesses de senadores e deputados com objetos para o qual a obra do PAC atende."

Durante a audiência, Costa informou que, no Novo PAC, o governo instituiu duas classificações para projetos propostos por estados e municípios e analisados pela administração federal.

Se um projeto é "selecionado" no PAC, já há garantia de recursos suficientes do Orçamento da União para atendê-los. Já no caso dos projetos "habilitados", as propostas de obras preenchem os requisitos, mas não há orçamento suficiente. Nesses casos, o governo convida senadores e deputados para dedicarem nesses empreendimentos as suas emendas.

"Nós os colocamos na categoria de habilitados para que os Senadores e os Deputados, através de emendas de bancada, emendas de comissão, emendas de relator, emendas individuais, enfim, possam abraçar essas propostas e, eventualmente, colocá-las como selecionadas, através de emendas. E nós daremos o tratamento como se do PAC ela fosse, dando a total prioridade e colocando no rol das obras do PAC", afirmou Costa.

O ministro destacou os investimentos no "PAC Saúde", nos quais elencou 1,8 mil unidades básicas de saúde, 400 unidades móveis de odontologia, 237 ambulâncias do Samu, 150 Caps, 55 policlínicas, 36 maternidades, 30 centros de partos normais, 20 oficinas ortopédicas, 20 centros especializados em reabilitação. Segundo ele, há também obras selecionadas e habilitadas em outras áreas, como educação e esportes.

"Eu sei que tem Senadores e Deputados que querem ajudar, querem apoiar centros de atenção, apoiar centros de atenção a crianças e jovens autistas, e esse centro de reabilitação está focado também nesta atenção, e centrais de regulação do Samu. Então, a qualquer momento, essas unidades podem ser incorporadas por emendas parlamentares", afirmou ele na audiência.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.