A indústria brasileira chegou a agosto de 2024 operando 1,5% acima do patamar de fevereiro de 2020: dez das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em agosto de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (32,8%), máquinas e equipamentos (11,4%), derivados do petróleo (8,2%), extrativas (5,8%) e produtos químicos (2,9%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são vestuário e acessórios (-24,2%), móveis (-21,9%) e produtos diversos (-19,4%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 6,6% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 4,3% acima do pré-covid.
Os bens duráveis estão 7,5% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 1,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020.