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Inflação no Reino Unido desacelera em junho e oferece alívio ao banco central

Publicado 19.07.2023, 08:01
© Reuters. Feira em Londres
23/01/2021. REUTERS/Henry Nicholls/File Photo
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Por William Schomberg e Andy Bruce

LONDRES (Reuters) - A inflação no Reino Unido caiu mais do que o esperado em junho na base anual e atingiu o nível mais fraco em mais de um ano, de 7,9%, de acordo com dados que aliviarão parte da pressão sobre o Banco da Inglaterra para continuar elevando acentuadamente a taxa de juros.

A libra esterlina enfraqueceu e os investidores reduziram suas apostas em aumentos futuros nos custos dos empréstimos, já que a inflação dos preços ao consumidor atingiu o nível mais baixo desde março de 2022, embora tenha permanecido acima das taxas vistas em outras economias grandes e ricas.

Economistas consultados pela Reuters previam uma desaceleração menor, para 8,2% nos 12 meses até junho, ante 8,7% em maio.

O banco central disse em maio que esperava que a inflação de junho caísse para 7,9%, afastando-se do pico de 41 anos de outubro de 11,1%, mas ainda muito acima de sua meta de 2%.

"O Reino Unido ainda tem uma das taxas de inflação mais altas de qualquer economia avançada, mas depois de hoje parece apenas ruim, em vez de um caso perdido", disse James Smith, chefe de pesquisa da Resolution Foundation.

Os mercados agora avaliam que um aumento de 0,25 ponto percentual na taxas de juros em 3 de agosto é mais provável do que a alta de 0,5 ponto que era precificada na terça-feira.

O núcleo da inflação - que exclui os preços de alimentos, energia, álcool e tabaco e que o Banco da Inglaterra usa para medir as pressões de preços subjacentes - também caiu, chegando a 6,9% em comparação com a máxima de três décadas de 7,1% em maio.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que essa medida se mantivesse em 7,1%.

© Reuters. Feira em Londres
23/01/2021. REUTERS/Henry Nicholls/File Photo

Os preços da gasolina e do diesel exerceram o maior impacto negativo no índice depois de atingirem um recorde de 23% há um ano, disse o Escritório de Estatísticas Nacionais.

Mas houve aumentos dolorosos para outros bens e serviços. Os preços do açúcar subiram 54%, enquanto os custos do seguro de transporte subiram 48%, o maior aumento desde que os registros começaram no final dos anos 1980.

(Reportagem adicional de William James e Sarah Young)

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