NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram cerca de 1% nesta segunda-feira, com os futuros do petróleo bruto dos Estados Unidos fechando em uma máxima de cinco meses, com expectativas de que o crescimento econômico nos EUA e na China impulsione a demanda, enquanto a oferta diminui devido aos cortes na produção pela Opep+ e aos ataques às refinarias russas.
Os futuros do Brent para entrega em junho fecharam a 87,42 dólares por barril nesta segunda, primeiro dia de notificação de entrega do vencimento junho. O valor representa um aumento de 0,42 dólar, ou 0,5%, ante o preço de fechamento em 28 de março para o contrato de junho -- 29 de março foi feriado de Sexta-feira Santa.
Os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA, avançaram 0,54 dólar, ou 0,7%, a 83,71 dólares, seu maior patamar desde 27 de outubro.
Nos Estados Unidos, o setor manufatureiro cresceu em março pela primeira vez em um ano e meio, mas o emprego nas fábricas permaneceu contido devido a "atividades significativas de demissões" e aumento dos preços dos insumos.
Na China, a atividade industrial em março expandiu-se pela primeira vez em seis meses, segundo uma pesquisa oficial nas fábricas. A China é o maior importador de petróleo bruto do mundo.
Do lado da oferta, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmou que as empresas de petróleo do país irão focar na redução da produção ao invés das exportações no segundo trimestre, a fim de distribuir de forma equilibrada os cortes de produção com outros membros da Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados.
(Reportagem de Scott DiSavino, Noah Browning, Florence Tan e Sudarshan Varadhan)