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Selic: Analistas divergem a alta de 1p.p.; próximos passos são incertos

Publicado 17.03.2022, 13:45
Atualizado 17.03.2022, 13:45
© Reuters.

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - Nesta quarta-feira, 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) finalizou a sua reunião anunciando um aumento de um 1p.p. na Selic, elevando a taxa básica de juros de 10,75% para 11,75%. Uma alta nessa intensidade já era esperada pelo mercado, mas não há um consenso se a decisão foi a ideal. 

As expectativas são que a inflação continue crescendo ao longo do ano, junto com o aumento da instabilidade causada pela Guerra na Ucrânia e pelo avanço no preço do petróleo no mercado internacional. Assim, há dúvidas de que a decisão de ontem seja um remédio suficiente para a economia brasileira. 

LEIA MAIS: Com cenário inflacionário, Copom aumenta juros novamente

O Copom está com uma perspectiva mais dovish em relação à inflação, segundo a interpretação o UBS sobre o comunicado do BC, o que para eles faz com que haja um risco maior na escolha de elevar a Selic em 1 p.p. ao invés de 1,50 p.p.. O Banco acredita que o Comitê pode se arrepender no futuro, caso as expectativas sobre  a inflação continuem subindo para 2022 e, principalmente, para 2023. 

O UBS esperava que o BC fosse mais hawkish, mas a decisão atual pode iniciar um debate sobre o aumento da meta de inflação para o ano que vem, o que o banco interpreta como danoso para o regime de metas e um aumento nas expectativas de inflação de longo prazo. 

Por outro lado, o Bank of America (NYSE:BAC) (Bofa) considerou o comunicado do Copom como neutro em relação às suas expectativas. Apesar da mudança de ritmo na alta dos juros, o BofA considera que o ciclo de alta deve avançar ainda mais em território contracionista.

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Além disso, o BC reconheceu que embora os resultados fiscais de curto prazo do país sejam positivos, a incerteza em torno da âncora fiscal pode levar ao desancoramento das expectativas de inflação. O BofA considerou relevante que a autoridade monetária tenha abordado o assunto e enfatizou que o conselho acredita que esses riscos já estão parcialmente incorporados às expectativas de inflação. 

Outro ponto que o UBS destaca sobre o comunicado do Copom foi a mudança no modelo em que eles usaram para avaliar o impacto do petróleo nas suas contas. Normalmente, o colegiado considera a média dos preços da semana anterior à reunião e eleva os valores em uma taxa anual de 2%. Mas desta vez, o Comitê escolheu usar um cenário alternativo com a curva de futuros do petróleo até dezembro de 2022 e realizar um aumento de 2% para o final de 2023.

Assim, usando esse modelo diferente, o comitê afirmou que as projeções de inflação para 2022 e 2023 seriam de 6,3% e 3,1%, menores do que no chamado cenário de referência, quando as previsões ficam em 7,1% e 3,4%. Para o BofA, ainda é cedo para determinar qual desses cenários é mais provável, uma vez que não está claro qual data futura a curva de preços do petróleo está determinando. 

Por fim, o Copom deixou indicado para a próxima reunião uma alta de 1 p.p. nos juros, o que faria a Selic chegar a 12,75%, levando em conta que o barril de petróleo deve chegar a US$ 100 no final do ano, o que não traria riscos de desancoragem da inflação, segundo a autoridade monetária. Essa decisão já é esperada pelo BofA.

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O UBS discorda dessa visão e considera mais apropriado que a Selic subisse 1,50 p.p., para 13,25%. Para o banco, esse cenário seria mais seguro para lidar com as incertezas da guerra na Ucrânia e o preço do petróleo. Mas o UBS não acredita que o Copom decidirá acelerar o seu ritmo no aperto monetário, mesmo que o petróleo chegue a US$ 120.

 

Últimos comentários

1% em renda fixa capaz que aplico em cassino bolsa e para parasita expeculador .
Este analista sao piadas e simples tem dinheiro estrangeiro a bolsa sobe nao tem cae .
Ainda bem que está acabando ufa
Já começaram a discutir sobre quanto será elevado na próxima reunião. Como Se já não bastasse o absurdo de um juro de 11,75%. Ademais, porque a preocupação, se o banco central vai deixar claro,  como sempre, quase como se os estivesse avisando, o que  vai fazer. Essa Diretoria do Bacen ratifica o boletim focus, feito pelas raposas do mercado como norma e nem se constrange em menciona-lós nos Comunicados. A drenagem dos recursos do país, motivo de nossa concentração de renda e de nossas desigualdades não tem fim, para alegria dos rentistas e apoio da imprensa e políticos em geral. Vejam as taxas de juros no mundo e compare com nossa? Isso precisa ter um fim.
São os mesmos especialistas que erraram em 90% das suas previsões. Depois passam óleo de peroba e continuam falando besteirol. Quem não se lembra de previsão do Ibovespa a 140.000 pontos e dólar a 6,00. E o PIB? E o déficit fiscal cantado a versos e prosas. Foram os mesmos que falaram tanto até a Selic baixar para 2% e causar o maior estrago. Sem credibilidade nenhuma. Se a guerra acabar amanhã um cenário, se virar 3a. guerra mundial não vai ter nem cenário. Só chutometro.
O governo só gastando. Acabaram de aumentar o orçamento para mídias digitais
Acabou a teta da Globo
num ano já subiu mais de 400%
Sem Paridade do petróleo e sem emendas/fundo eleitoral e partidário poderíamos ter mantido os valores da energia elétrica e dos combustíveis e não teríamos 2% de inflação!!!!
exato
Pq o mundo e os EUA não pensaram nisso né. vc é um gênio
Sem paridade com o petróleo internacional os outros players do mercado, fora a Petrobras, deixariam de importar petróleo e derivados. Isso acabaria em falta de combustível nas bombas. Os outros produtores de petróleo (Enauta por exemplo) exportariam 100% do petróleo que produzem. Mais falta de combustível. Ou você é adepto de proibir exportações e forçar a Petrobras a um prejuízo nas operações de importação de derivados para abastecer o mercado todo deixado pelos players privados? Onde isso acaba?
que suba mais e mais, depender de renda variável no Brasil é só cair em armadilhas de bandidos
O BC do Brasil não teria que elevar tanto os juros se o presidente, governadores, senadores e deputados se ocupassem em estabelecer o bem comum ao invés de ficar tentando enrolar a população com falsas ideias. A inflação no Brasil estaria controlada se parassem de perseguir as empresas públicas e incentivasse mais as empresas privadas. Quando o trabalho é realizado com honestidade, dedicação e competência não há como não colher bons frutos.
mas vc fugiu do assunto completamente, me ajuda ai
Parece que a inflação é no mundo todo.. acho que até a maior economia tá com inflação..ouvi falar..
 Com o achatamento da renda do Brasil você quer comparar o fôlego de um americano médio com o de um brasileiro pra lidar com a inflação? Quer ver quem tem mais poder de compra mano a mano quando os preços sobem lá e aqui? Ficar repetindo o que o palhaço do nosso presidente fala não te faz parecer inteligente.
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