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Selic: Pela 7ª vez, Copom mantém taxa de juros em 13,75%

Publicado 21.06.2023, 18:40
Atualizado 21.06.2023, 18:39
© Reuters.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 13,75% ao ano, segundo divulgou o órgão do Banco Central na noite desta quarta-feira. Trata-se da sétima reunião consecutiva em que a taxa básica de juros permanece nesse mesmo patamar. A decisão era esperada pelo mercado, de acordo com o último Boletim Focus, e a expectativa é de que um ciclo de corte de juros se inicie na próxima reunião, em agosto..

A decisão pela manutenção da Selic foi tomada de forma unânime. 

O órgão do BC voltou a citar que há desancoragem em relação às expectativas de inflação para o Brasil. O colegiado tem como base a projeção do IPCA em 5,0% ao final de 2023 e 3,4% em 2024. As metas inflacionárias para os próximos anos, respectivamente, são de 3,25% e 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual em ambos os casos.

Em 12 meses até maio, o acumulado da inflação é de 3,94%, segundo a última divulgação do IBGE.

O Copom faz menção ao cenário externo ainda adverso e à preocupação dos bancos centrais das principais economias em fazer a inflações de seus países convergirem às respectivas metas. O órgão do BC também considera que, apesar de um crescimento econômico maior que o esperado anteriormente, há previsão de desaceleração nos próximos trimestres.

Sobre os próximos passos da política monetária, o colegiado diz que eles "dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", diz trecho da nota.

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Veja abaixo a íntegra do comunicado

O ambiente externo se mantém adverso, ainda que com revisões positivas para o crescimento do ano. Apesar da atenuação do estresse envolvendo bancos nos EUA e na Europa, a situação segue demandando monitoramento. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, inclusive com a retomada de ciclos de elevação de juros em algumas economias, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue consistente com um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. O crescimento acima do esperado no primeiro trimestre refletiu principalmente o forte desempenho do setor agropecuário. Não obstante o arrefecimento recente dos índices de inflação cheia ao consumidor, antecipa-se uma elevação da inflação acumulada em doze meses ao longo do segundo semestre. Ademais, diversas medidas de inflação subjacente seguem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus recuaram e encontram-se em torno de 5,1% e 4,0%, respectivamente.

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 5,0% em 2023 e 3,4% em 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,0% em 2023 e 4,6% em 2024.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; (ii) alguma incerteza residual sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser aprovado pelo Congresso Nacional e, de forma mais relevante para a condução da política monetária, seus impactos sobre as expectativas para as trajetórias da dívida pública e da inflação, e sobre os ativos de risco; e (iii) uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local, ainda que parte importante desse movimento já tenha sido verificado; (ii) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada, em particular em função de condições adversas no sistema financeiro global; e (iii) uma desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária.

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Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a. e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia. O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes.

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* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,85, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária "verde" em dezembro de 2023 e de 2024. O valor para o câmbio é obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

Últimos comentários

Difícil compra imóvel com esse juros selic assim…..
Alguma dúvida que tem político na presidência do Banco Central?
nenhuma dúvida afinal nenhum diretor discorda, decisão sempre unânime. cadê a independência?
igual os bandidos do StF ?
FORALULYLADRAO FAKE
O sabotador está gastando com os amigos rentistas mais do que o orçamento de saúde educação
Balanco do BC negativo em 300 bilhões = sabotagem
Burrada da selic de 2% = sabotagem
O cara sabota o próprio país, mas quando o seu burronaro estava na presidência ele colocou Selic em 2% nunca tinha baixado a esse nível, e com simplesmente o pior presidente da história esse verme colocou pra dar uma sensação de que tudo estava bem
Um corte de apenas 0,25% produziria um efeito importante na economia e condizente com a necessidade do País e das empresas sem afetar as metas buscadas… infelizmente parece que temos membros votantes no Banco Central que estão atuando ideológicamente contra o Brasil!
Um corte de apenas 0,25% produziria um efeito importante na economia e condizente c/ a necessidade das empresas s/afetar as metas buscadas! infelizmente parece q temos membros votantes no Banco Central q estão atuando ideologicamente contra o Brasil!
Com certeza viu, ele tá trabalhando contra o país, esses meses tem melhorado as expectativas e era hoje de ao menos sinalizar uma baixa na próxima reunião e nem. Isso
E
Atividade econômica elevada, sem espaço para introdução de mais crédito na economia. É o resultado dos gastos públicos e auxílios emergenciais. Se fosse simples manipular taxa de juros, o governo Dilma não teria chegado a 14% de Selic em 2015.
atividade econômica elevada? kkk 40% da capacidade de produção está ociosa.
e aí ... Roberto Campos Neto o salvador do brasil... Selic 13,75% ;  Juros de cartão de crédito : 650% !! porque o governo não luta contra os bancos !?!
Último mês de juros nesse patamar, certeza que no segundo semestre começa uma queda, bolsa de valores rumo aos 150 mil pontos até o final do ano.
Pelo tom desse comunicado não vai abaixar nada, BC está agindo de má fé querendo prejudicar a economia o máximo possível, se depender da vontade deles os juros ficam altos pra sempre.
CN é corrupto, é bolsonarista, desculpe a redundância. Ele vai segurar o máximo que puder, a esperança de algum sinal de inflação para não baixar. Se não tiver jeito, vai começar cortar apenas 0.25.
Bolsonarismo é uma lepra.
Rapaz, Bolsonaro foi um arremedo de presidente.
pegou de vc
Bc do B.O.S.T.A do b.o.l.s.o.n.a.r.o acabou de AUMENTAR os juros reais. #vazacamposneto
Quem acha que o estagiário sabotador é mau caráter, da like. Quem acha que ele é burro, da dislike
Ele é corrupto. Burros são os bolsonaristas que estão comemorando esse absurdo.
É mau caratismo mesmo, Campos iNEpTO defende os próprios interesses, nem chamo os que comemoram isso de burros pra não desrespeitar os burros que são muito mais inteligentes do que os fracassados defensores de juros altos.
o que tem de petista burro comentando aqui é coisa de maluco, estão loucos para transformar o Brasil na nova Argentina
Uai, não era Venezuela ? Vocês precisam decidir.
olha que coincidência, ambos países de esquerda e ambos com a inflação descontrolada
 Quem colocou a inflação descontrolada na argentina foi o Macri, o liberal, modelo que os otários tipo você exaltavam.Aqui o JEGUES e o ladrão de joias iriam fazer a mesma coisa.
IPCA 3,5% e soltam um comunicado desses. Querem um juro real de mais de 10% para encherem o bolso dos rentistas que nada produzem
Bolsonaristas são todos desonestos, quando não são burros.
Decisão sensata. O governo Lula está gastando muito e elevando o Risco Brasil. Não dá pra baixar a taxa de juros agora, pois o dólar explodiria.
Fonte: Blogueiro Argentino auditado pelo pastor da igreja.
Pede pra ca.gar e sai Malu co da terraplana. Impressionante o que sobrou de vestígio do desgoverno do bostossauro pré- paleolítico. Vai ser cadeia com certeza no futuro próximo. Crime de lesa pátria
Roberto Campos e seu “bando dos 9” aloprados estão destruindo a ideia de um BC independente. Isso já passou do limite e o país está sendo vítima de uma experiência monetária sem paralelos e comparação no mundo civilizado. Quem pagaria 9% de juros reais e 7% do PIB em juros senão  Irresponsáveis  e sem qualquer compromisso, inclusive com outras atribuições do BC que não suas Planilhas. Não tenho dúvidas que é o melhor banqueiro central do mundo para o mercado financeiro. Com a palavra o Comitê Assuntos Econômicos do Senado.
Capim Neto é pego enfiando os troféus do ano anterior no CU
Lula dando aula de economia, e Bolsonaro de infectologia. Agora, vai!!!
Está tomando toco desde os 101 né
700 bilhões é mais do que a soma dos orçamentos de Saúde Educação e Desenvolvimento! Um escárnio com o país, empresas e famílias endividadas.
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O pilantra gastando 700 bilhões anuais para pagar seus amigos rentistas com juro da dívida! A culpa é do ladrão entregou o BC para um trader banqueiro safado!
Campo Neto o salvador do brasil... Selic 13,75% ;  Juros de cartão de crédito : 650% !! porque o governo não luta contra os bancos ?
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