Investing.com - As cinco principais notícias desta manhã sobre os mercados financeiros são:
1. O petróleo continua a luta perto de baixas de 7 anos
Os preços do petróleo oscilaram entre ganhos e perdas nesta quinta-feira, ficando perto das baixas de sete anos em meio à incerteza com a rapidez com que o excesso mundial de petróleo deve diminuir. O petróleo dos EUA caiu 4 centavos, ou 0,1%, para US$ 37,12 por barril às 06h10, horário local, ao passo que os preços do petróleo Brent avançaram 11 centavos, ou 0,29%, para US$ 40,22.
2. Banco central da Suíça mantém taxas de juros inalteradas
O Banco Nacional da Suíça (SNB) deixou sua taxa básica de juros inalterada em -0,75% na conclusão da sua reunião de política nesta quinta-feira. O banco central também deixou a meta Libor de três meses inalterada entre -1,25% e -0,25%.
"Apesar da depreciação nos últimos meses, o franco ainda está supervalorizado", disse o banco central em um comunicado.
3. "Super Quinta" do Banco da Inglaterra
O Banco da Inglaterra vai divulgar sua decisão sobre taxas e as atas da reunião do Comitê de Política Monetária às 12h, horário de Londres, ou 07h ET, nesta quinta-feira. Nenhuma mudança de política é esperada.
No mês passado, o Comitê de Política Monetária votou 8 contra 1 para manter taxas em uma baixa recorde de 0,5%. A maioria dos participantes do mercado espera que o BOE comece a aumentar lentamente as taxas de juros em meados de 2016.
4. Relatório de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA antes da abertura
Os investidores estão aguardando dados norte-americanos importantes para mais indicações sobre a força da economia. Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego às 08h30min., horário do leste, e dados sobre os preços de importação.
Os participantes do mercado também aguardavam a próxima reunião de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) nos dias 15 e 16 de dezembro. A probabilidade de um aumento da taxa de juros em dezembro está em 87%, de acordo com dados de futuros fundos do banco pelo CME Group (O:CME).
5. Glencore amplia cortes de gastos, com aumento da meta de redução da dívida
A gigante de mineração Glencore anunciou cortes de gastos maiores nesta quinta-feira, uma vez o grupo de commodities está em uma disputa para reduzir a dívida e reforçar seu balanço. A empresa com sede na Suíça disse que agora tem como meta a dívida líquida de US$ 18 bilhões para US$ 19 bilhões até o final de 2016, de uma meta anterior de US$ 20 bilhões.
As ações da empresa de Londres (L:GLEN) subiram mais de 11% após ter anunciado seus planos de redução de custos.
As maiores empresas de mineração do mundo estão se recuperando da forte derrota dos preços das commodities neste ano. O movimento da Glencore segue ação similar da Anglo American (L:AAL) e Freeport-McMoran (N:FCX), que anunciaram cortes de gastos no início desta semana.