SANTIAGO (Reuters) - A presidente chilena, Michelle Bachelet, prometeu no sábado seguir avançando com as reformas prometidas, embora tenha admitido que algumas sofrerão ajustes devido à desaceleração econômica e também para buscar maior nível de consenso.
Além de uma reforma na educação cara para garantir a
gratuidade, o governo está embarcado em programas de incentivo ao emprego e em uma polêmica reforma trabalhista, suspensa parcialmente por um tribunal constitucional.
"Continuaremos com as propostas pendentes, menos
numerosas, que tornam possível completar as mudanças prometidas. Há também iniciativas que devemos reprogramar porque temos que considerar a restrição de recursos ou a necessidade de formar acordos amplos", disse Bachelet em discurso no Congresso.
O governo da presidente socialista atualmente possui uma margem de manobra menor devido à desaceleração da economia e também à queda nos preços do cobre, principal exportação do país.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)