BANGCOC (Reuters) - Uma bomba colocada em um dos santuários mais famosos da capital tailandesa matou 19 pessoas, incluindo três turistas estrangeiros, e feriu dezenas, em um ataque que o governo classificou como uma tentativa de destruir a economia.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pela explosão no templo de Erawan. Forças tailandesas estão lutando contra insurgentes muçulmanos no sul do país predominantemente budista, mas os rebeldes raramente realizaram ataques fora de sua região.
"Os criminosos pretendiam destruir a economia e o turismo, porque o incidente aconteceu no coração do distrito turístico", disse o ministro da Defesa tailandês, Prawit Wongsuwan, à Reuters.
O jornal Bangkok Post, citando a polícia real tailandesa, informou que 19 pessoas morreram e 123 ficaram feridas, enquanto o chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmuang, disse a jornalistas que foi um ataque sem precedentes na Tailândia.
"Foi uma bomba caseira", disse Somyot. "Ela foi colocada dentro do santuário de Erawan."
O templo Erawan, em uma esquina movimentada perto de hotéis de luxo, shoppings, escritórios e um hospital, é um grande ponto turístico, especialmente para visitantes do leste asiático. Muitos tailandeses também vão ao local por motivos religiosos.
O governo montará uma força-tarefa para coordenar a resposta à explosão, disse o primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha, de acordo com o canal nacional de televisão.
Duas pessoas da China e uma das Filipinas estavam entre os mortos, de acordo com uma autoridade da polícia de turismo.
(Por Amy Sawitta Lefevre e Andrew R.C. Marshall)