SALMON, Idaho, EUA (Reuters) - Incêndios florestais já destruíram 50 casas no norte do Estado norte-americano de Idaho, enquanto o fogo no Estado de Washington quase dobrou de tamanho neste domingo, disseram bombeiros.
Os bombeiros seguem tentando combater as chamas em Oregon, Montana e na região vinícola da Califórnia ao norte de San Francisco, de acordo com fontes do governo. O tempo seco ajudou a espalhar o fogo.
O incêndio em Washington, alastrado na sexta-feira devido a relâmpagos e ventos fortes, dobrou para 22.250 hectares neste domingo e se aproximou perigosamente da cidade de Chelan, disse o porta-voz para assuntos de incêndio, Wayne Patterson. Ele disse que o incêndio já havia criado também chamas ao norte da cidade.
Cerca de 1.500 pessoas foram retiradas da região de Chelan, uma cidade de 4 mil habitantes. Patterson afirmou que a o mau tempo está ajudando a combater o fogo e que 727 bombeiros estão neste momento apagando as chamas, além da Guarda Nacional ter aumentado o número de oficiais na região na noite deste domingo. Um helicóptero também está lançando água para combater o incêndio.
Em Idaho, o incêndio do Clearwater Complex já estava 15 por cento contido neste domingo, depois de destruir 50 casas e 75 anexos nos arredores da comunidade de Kamiah.
Dezenas de pessoas nas vizinhanças da afastada cidadezinha madeireira souberam na última semana que deveriam sair do local devido às chamas, que já se alastravam pelos Estados de Idaho e os vizinhos Oregon e Washington, de acordo com o Centro Nacional Interagências para Incêndios, em Boise.
Mais de 770 profissionais foram destacados para combater as chamas do Clearwater Complex, que já destruíram cerca de 21.500 hectares de densa vegetação.
Um dos incêndios foi responsável por destruir uma casa na semana passada e causar a retirada de dezenas de casas próximas à cidade de Wieppe, de acordo com um xerife local.
Neste domingo, moradores de Greer, no Estado de Idaho, também receberam a notícia de que teriam que deixar a região, embora não se saiba ainda quantas pessoas serão afetadas.
(Por Laura Zuckerman)