Por Xiaoyi Shao e Jake Spring
PEQUIM (Reuters) - A China enfrenta uma dura batalha para manter sua economia crescendo em pelo menos 6,5 por cento pelos próximos cinco anos, criando mais empregos e reestruturando setores ineficientes da indústria, disse o premiê Li Keqiang ao abrir sessão anual do Parlamento chinês neste sábado.
Um crescimento de 6,5 por cento seria um forte ritmo anual para a maioria dos países, mas seria o mais lento para a China em um quarto de século, à medida que a segunda maior economia do mundo enfrenta voláteis mercados financeiros, comércio global mais moderado e esforços para reduzir a degradação ambiental.
"O desenvolvimento de nosso país enfrenta mais e maiores dificuldades… então devemos estar preparados para uma dura batalha", disse Li.
Em 2016, Pequim vai mirar uma taxa de crescimento entre 6,5 e 7 por cento, conforme informado anteriormente pela Reuters, com uma meta de inflação de cerca de 3 por cento, de acordo com uma série de relatórios que abrirão o parlamento, que tem duração de 12 dias.
Mas a meta preliminar de gerenciar um déficit fiscal equivalente a 3 por cento do PIB, embora seja maior do que a meta do ano passado de 2,3 por cento, ainda decepcionou quem esperava que esse número ficasse mais perto de 4 por cento.
(Reportagem adicional de Kevin Yao, Sue-Lin Wong, Zhang
Xiaochong, Adam Rose, Kathy Chen, Niu Shuping, e Michael
Martina)