Por Kevin Yao e Gernot Heller
XANGAI (Reuters) - A China buscou restabelecer a confiança global em sua economia nesta sexta-feira conforme líderes dos países do G20 se reuniam em Xangai diante de um cenário de piora das condições econômicas e falta de consenso sobre como resolver os problemas.
Enquanto a saúde da segunda maior economia do mundo, que detém a presidência do G20 este ano, será um importante ponto de discussão na cúpula de dois dias, a ameaça de a Grã-Bretanha deixar a União Europeia e suas implicações políticas e econômicas também surgiram como preocupações.
Ministros das Finanças e membros de bancos centrais reunidos em Xangai têm pedido melhor coordenação política para conter a fraqueza da economia global e a instabilidade dos mercados financeiros, mas estão em desacordo sobre quais medidas adotar.
O presidente do banco central da China enviou uma mensagem de confiança em declarações nesta sexta-feira e repetiu garantias de que o país não irá realizar outra desvalorização de sua moeda, o iuan, para sustentar a economia. Ele também buscou controlar as expectativas em torno da velocidade da agenda de reforma econômica da China.
"A China vai buscar um equilíbrio entre crescimento, reestruturação e gerenciamento de risco", disse Zhou Xiaochuan, presidente do Banco do Povo da China, em inglês, em conferência realizada pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em conjunto com a reunião do G20.
"Embora a direção da reforma seja clara... o ritmo vai variar, mas a reforma vai continuar e a direção não muda."