Por Xiaoyi Shao e Jason Subler
PEQUIM (Reuters) - A China informou nesta quarta-feira que irá cortar o nível de entrada mínima para pessoas que vão comprar um imóvel pela primeira vez em muitas cidades, intensificando o suporte ao lento mercado imobiliário e à economia vacilante.
Essa foi a segunda medida em dois dias para impulsionar o consumo, na sequência da decisão do governo de cortar pela metade os impostos sobre a venda de carros pequenos.
O banco central e o regulador bancário do país disseram que vão diminuir o pagamento mínimo de entrada para pessoas que querem comprar um imóvel pela primeira vez para 25 por cento, ante 30 por cento, em cidades que não têm restrições à compras.
A ação tem o objetivo de "sustentar razoavelmente o consumo imobiliário", disseram o banco central da China e a Comissão Reguladora Bancária da China em um comunicado no site do banco central na quarta-feira, datado de 24 de setembro.
O setor imobiliário da China atingiu um momento de fraqueza no último ano, com as vendas em desaceleração levando a um excesso de apartamentos não vendidos e afetando a demanda por tudo, de aço para eletrodomésticos a móveis.
"O afrouxamento da regra ajuda, mas o impacto não será imediato porque a razão principal para os estoques altos em algumas cidades é a má localização e transporte", disse o chefe de pesquisa e consultoria do Knight Frank, David Ji.