KINSHASA (Reuters) - Autoridades na República Democrática do Congo afirmaram que prenderam o vice-comandante de um grupo de rebeldes ligado ao genocídio de Ruanda, em um golpe para uma milícia no núcleo de duas décadas de conflito na região.
Mas em um lembrete da violência em curso no leste do Congo, supostos rebeldes de outro grupo mataram nove pessoas perto da fronteira entre Kivu do Norte e as províncias de Ituri na sexta-feira.
O general Leopold Mujyambere, o chefe do Estado Maior das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), foi preso no início desta semana na cidade oriental de Goma durante uma parada de rotina da polícia, disse o porta-voz do governo Lambert Mende.
"Ele foi reconhecido (pelos) serviços de segurança que estavam lá", disse Mende à Reuters.
Mujyambere foi transferido para a capital Kinshasa, onde o sistema de justiça militar decidirá se o julgará no Congo ou irá extraditá-lo para sua terra natal, Ruanda, acrescentou.
(Por Aaron Ross)