Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
Por Helen Reid e Dominique Vidalon
PARIS (Reuters) - O Carrefour, o maior varejista de alimentos da Europa, relatou um crescimento mais fraco nas vendas no terceiro trimestre devido aos cortes de preços na França e às altas taxas de juros que prejudicaram a demanda do consumidor no Brasil, mas manteve suas metas financeiras para o ano.
As vendas do grupo atingiram 22,6 bilhões de euros no terceiro trimestre, aumento de 2,1% em relação ao ano anterior, desacelerando em relação ao crescimento de 4,4% no segundo trimestre.
Com a França, o maior mercado do Carrefour , em crise política, o diretor financeiro da companhia, Matthieu Malige, disse a repórteres que a demanda por alimentos se manteve em setembro, apesar da incerteza sobre o governo.
"Neste momento, não vemos um enfraquecimento da dinâmica do consumidor", disse ele, acrescentando que não "especularia" sobre como a crise política da França poderia impactar a demanda neste trimestre.
As vendas comparáveis do Carrefour na França cresceram 0,7% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, mais lento do que o aumento de 2,1% no segundo trimestre.
O Carrefour vem reduzindo os preços de forma generalizada, planejando financiar isso com cortes de custos de 1,2 bilhão de euros este ano, o que, segundo a companhia, está conforme o planejado. A empresa afirmou que os cortes de preços ajudaram a ganhar participação de mercado na França e na Espanha.
No Brasil, o segundo maior mercado do Carrefour, as altas taxas de juros pressionaram os gastos das famílias e causaram uma queda nos volumes de vendas de atacarejo, disse Malige.
O crescimento das vendas no Brasil desacelerou para 1,1% no terceiro trimestre, de 4,4% no segundo trimestre.
(Reportagem de Dominique Vidalon e Helen Reid)