Por Kylie MacLellan
LONDRES (Reuters) - A sede do governo britânico minimizou neste domingo os rumores de que o primeiro-ministro David Cameron estaria disposto a deixar cair uma de suas principais demandas para a reforma de laços do Reino Unido com a União Europeia, após outros países deixarem claro que não iriam mais aceitá-lo.
Diversos jornais britânicos relataram que Cameron poderia sinalizar em uma reunião de líderes da UE nesta semana que estaria disposto a ceder em seu plano de fazer com que os trabalhadores migrantes aguardem quatro anos para reivindicar alguns benefícios do Estado.
"Isso simplesmente não é verdade", disse uma porta-voz. Ela apontou, no entanto, para um discurso do líder britânico no mês passado em que ele diz estar aberto a diferentes formas de lidar com o problema, desde que seja cumprido o objetivo de controlar a migração na UE.
O recuo poderia aumentar as chances de a Grã-Bretanha ser capaz de chegar a um acordo com outros líderes da EU. Mas provavelmente provocaria rixa dentro do Partido Conservador de Cameron, que assumiu compromissos sobre os benefícios antes das eleições nacionais de maio.