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Economistas veem inflação a 6% e indústria contraindo 1% em 2016

Publicado 13.10.2015, 09:42
© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília

SÃO PAULO (Reuters) - As projeções de economistas de instituições financeiras para a economia e a inflação no Brasil voltaram a piorar de forma generalizada, com as expectativas para a alta do IPCA no próximo ano batendo em 6 por cento e 5 por cento em 2017, movimento que vai de encontro ao objetivo do Banco Central de garantir expectativas na meta no final do próximo ano.

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta terça-feira mostrou ainda que a estimativa para a Selic no final do ano que vem voltou a subir, apesar de a previsão para a contração da economia, em especial da indústria, piorar em 2016.

A projeção para a inflação em 2016 subiu pela 10ª semana seguida e agora é de 6,05 por cento, contra 5,94 por cento na pesquisa anterior. A meta do governo para o ano que vem é de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o BC repete constantemente que seu objetivo é guiar as expectativas para o centro da meta no final de 2016.

O dólar é um dos pontos de pressão sobre a inflação. Pelo Focus, a projeção dos especialistas agora é de 4,15 reais no final de 2016, contra 4 reais na pesquisa anterior.

O cenário da inflação para 2017 e 2018 também piorou, chegando respectivamente a 5,0 e 4,7 por cento, sobre 4,86 e 4,54 por cento anteriormente.

Para 2015, o levantamento semanal mostrou alta de 9,70 por cento do IPCA, com a projeção para o dólar ao final deste ano permanecendo em 4 reais.

Em setembro, o IPCA subiu 0,54 por cento, acelerando ante alta de 0,22 por cento em agosto e chegando a 9,49 por cento no acumulado em 12 meses.[nL1N1270MC]

Em relação à política monetária, os especialistas consultados não alteraram sua visão de que a Selic vai encerrar este ano no atual patamar de 14,25 por cento. Mas, diante das pressões inflacionárias, elevaram a projeção para o final de 2016 a 12,63 por cento na mediana das expectativas, contra 12,50 por cento no levantamento anterior.

Para a trajetória da taxa, os especialistas consultados continuam vendo o início da queda em julho, para 13,75 por cento.

O Focus mostrou ainda que as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) pioraram novamente em meio ao cenário de forte crise econômica e política e deterioração da confiança dos agentes econômicos.

Agora a expectativa é de contração de 1,20 por cento na atividade em 2016, contra queda de 1 por cento antes. Para este ano, a projeção de retração passou a 2,97 por cento, sobre recuo de 2,85 por cento na pesquisa anterior.

Isso diante da forte deterioração na expectativa para o desempenho da produção industrial em 2016, que passou a queda de 1 por cento, contra recuo de 0,29 por cento no levantamento anterior. Para este ano, a projeção para o setor é de contração de 7 por cento, ante queda de 6,5 por cento.

Veja abaixo os dados sobre a expectativa do mercado, pela mediana das projeções:

2015 2016

Indicador Anterior Atual Anterior Atual

.IPCA 9,53% 9,70% 5,94% 6,05%

.Dólar (fim do ano) R$4,00 R$4,00 R$4,00 R$4,15

.Selic (fim do ano) 14,25% 14,25% 12,50% 12,63%

.Dívida líquida/PIB 36,00% 35,90% 39,35% 39,50%

.PIB (crescimento) -2,85% -2,97% -1,00% -1,20%

.Indústria (crescimento) -6,50% -7,00% -0,29% -1,00%

.Conta corrente (US$ bi) -68,00 -65,50 -54,00 -50,00

.Balança (US$ bi) 12,00 12,99 24,00 25,00

.IED (US$ bi) 64,00 61,50 61,00 60,00

© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília

.Preços administrados 15,55% 16,00% 6,00% 6,27%

(Por Camila Moreira; Edição de Alexandre Caverni)

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