Por Pete Sweeney e Kevin Yao
PEQUIM (Reuters) - A China inicia sua sessão anual do Parlamento este fim de semana para definir planos para lidar com a economia e preocupações de que o Partido Comunista está perdendo sua credibilidade como gestor competente.
Diante da reunião deste ano estão preocupações sobre o impacto social de reformas estruturais mais profundas na segunda maior economia do mundo, mercados financeiros voláteis e deterioração do comércio global.
Na semana antes do encontro, o governo sinalizou grandes demissões nas indústrias do carvão e aço, enquanto as autoridades buscam eliminar ineficiências e excesso de capacidade de empresas estatais através de consolidação e demissões.
"Cortar a capacidade em alguns setores tradicionais pode criar pressão sobre o emprego, mas os problemas de emprego podem ser administrados já que nosso setor de serviços ainda cresce a um ritmo veloz", disse o economista-chefe do Minsheng Bank, Wen Bin.
A China quer demitir de 5 a 6 milhões de trabalhadores estatais nos próximos dois a três anos, disseram duas fontes, o maior programa de redução de Pequim em quase duas décadas.