Investing.com - As cinco principais notícias desta manhã sobre os mercados financeiros são:
1. Petróleo recupera terreno, mas permanece perto das baixas de 7 anos
Os preços do petróleo operaram em alta nesta terça-feira, um dia após terem atingido o nível mais baixo desde fevereiro de 2009 em meio a atuais preocupações com um excesso de oferta mundial.
O petróleo dos EUA subiu 22 centavos, ou 0,57%, para US$ 37,87 por barril, ao passo que os preços do petróleo Brent avançaram 42 centavos, ou 1,03%, para US$ 41,15 por barril.
Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo não chegou a acordo sobre metas de produção para reduzir o excesso que já cortou preços em mais de 60% desde junho de 2014. Como resultado, os preços do petróleo deverão permanecer em baixa resistente em meio a um excesso de oferta nos mercados mundiais de energia.
2. Dados de comércio da China decepcionam
Os números mais recentes de comércio oriundos da China, divulgados no início do dia, somaram-se às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
As exportações caíram 6,8% em comparação com o ano anterior, pior do que as expectativas para uma queda de 5,0%, ao passo que as importações recuaram 8,7% em comparação com as projeções para uma queda de 12,6%. Isso deixou a China com um superávit comercial de US$ 54,1 bilhões no mês passado, de US$ 61,6 bilhões em outubro.
Os dados decepcionantes reforçaram a visão de que a economia permanece no meio de uma desaceleração gradual que vai exigir que os legisladores em Pequim implante de mais medidas para impulsionar o crescimento nos próximos meses.
3. Ações mundiais mais fracas em negociações sem risco
Os mercados acionários mundiais estavam no vermelho nesta terça-feira, uma vez que o sentimento do mercado permaneceu moderado após os últimos dados comerciais chineses somarem-se aos temores de uma desaceleração liderada pela China no crescimento global.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, com as ações da China liderando as perdas. O sentimento pessimista transbordou para a Europa, onde o DAX e FTSE100 caíram 0,6%.
Enquanto isso, os futuros norte-americanos de ações caíram 0,5%, sugerindo uma abertura mais fraca em Wall Street. Os mercados dos EUA operaram em queda na segunda-feira, uma vez que as ações do setor de energia pesaram após os preços do petróleo terem atingido o ponto mais baixo em quase sete anos.
4. Foco em dados dos EUA
O calendário econômico está fraco nesta terça-feira, com o foco principal em dados sobre vagas de emprego para outubro às 10h, horário do leste dos EUA.
Os participantes do mercado também aguardavam a próxima reunião de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) nos dias 15 e 16 de dezembro. A probabilidade de um aumento da taxa de juros em dezembro está em 80%, de acordo com dados de futuros fundos do banco pelo CME Group (O:CME).
5. Japão evita recessão com revisão do PIB
Dados divulgados no início do dia mostraram que a economia do Japão cresceu a um ritmo relativamente forte no último trimestre, com o PIB em alta de 1,0%, em comparação com uma estimativa preliminar para uma contração de 0,8%. A revisão para cima refletiu o investimento empresarial forte, que aumentou 2,3% em uma base anualizada em comparação com uma estimativa inicial de uma queda de 5%.
Os dados mais fortes que o esperado diminuíram a especulação para novas medidas de flexibilização por parte do Banco do Japão, impulsionando a alta do iene contra o dólar norte-americano (USD/JPY).