Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 30 de janeiro, sobre os mercados financeiros:
1. Primeiro discurso de Trump sobre o Estado da União
Donald Trump, presidente norte-americano, irá realizar seu primeiro discurso sobre o Estado da União às 21h em horário local (meia-noite em horário de Brasília), que deverá durar uma hora e será dirigido ao Congresso e ao país com o tema: "Construir uma América segura, forte e orgulhosa".
Trump afirmou na segunda-feira que ele falará sobre sua proposta de reforma de imigração em seu discurso bem como seus esforços para reduzir barreiras comerciais ao redor do mundo para os produtos de exportação norte-americanos.
O discurso também irá se concentrar em empregos e economia, infraestrutura e segurança nacional, de acordo com a Casa Branca.
O discurso de Trump ocorre após o fechamento de três dias do governo e antes do prazo de 8 de fevereiro para republicanos e democratas profundamente divididos chegarem a um acordo sobre como financiar o governo e reformular leis de imigração.
2. Início da reunião de dois dias do Federal Reserve sobre política monetária
O Federal Reserve dará início hoje à sua reunião de dois dias sobre política monetária, que será a última sob o comando de Janet Yellen antes que ela passe a presidência da instituição para Jerome Powell.
Espera-se amplamente que o banco central norte-americano mantenha as taxas de juros inalteradas. No entanto, investidores se concentrarão na avaliação do banco central da economia e da inflação na busca de indicações sobre a perspectiva de política monetária.
A maioria dos economistas acredita que o Fed irá elevar as taxas de juros em março, com outro aumento em junho e um terceiro movimento em dezembro.
Além do Fed, há também um lote de dados no calendário econômico de hoje, incluindo o índice de preços S&P Case/Schiller ao meio-dia e a confiança do consumidor CB às 13h.
O dólar estava em leve baixa frente a uma cesta de seis importantes moedas após a recuperação de segunda-feira, ao passo que os rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA caíam após terem chegado ao maior nível em quase quatro anos.
3. Bolsas globais caem com venda de títulos abalando mercados
Os mercados de todo o mundo estavam no vermelho, já que um aumento nos rendimentos de títulos reduziu a demanda por ações.
As bolsas asiáticas fecharam amplamente em baixa; a queda foi de mais de 1% no Japão, Coreia do Sul e China.
Na Europa, a maioria das bolsas do continente negociava em território negativo, já que investidores assimilavam o mais recente lote de resultados corporativos.
Em Wall Street, uma operação de vendas de ações parecia se alongar pelo segundo dia, já que os futuros do Dow caíam quase 170 pontos, ao passo que o S&P 500 e os futuros da Nasdaq também apontavam para fortes perdas na abertura.
Investidores aguardavam um dia cheio de resultados corporativos, que terá grandes nomes como McDonalds e Pfizer (NYSE:PFE) divulgando seus resultados antes da abertura. Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) e Electronic Arts (NASDAQ:EA deverão apresentar seus números após o fechamento.
O Dow e o S&P 500 registraram sua maior queda percentual em um dia em quase cinco meses na segunda-feira, já que investidores ficaram nervosos com um rali nos rendimentos de títulos norte-americanos.
4. Petróleo continua em baixa com atenções voltadas a dados dos estoques nos EUA
A cotação do petróleo estendia seu declínio pela segunda sessão enquanto investidores aguardavam dados semanais dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados para avaliar a força da demanda do maior consumidor de petróleo do mundo.
Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) recuavam US$ 0,50, ou 0,7%, para US$ 65,08 o barril, ao passo que contratos futuros de petróleo Brent tinham perdas de US$ 0,20, ou 0,3%, e o barril era negociado a US$ 69,02.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deverá divulgar seu relatório semanal às 17h30 em meio a expectativas de aumento de 0,1 milhão de barris nos estoques, o que marcaria a primeira semana de aumento após dez semanas seguidas de queda.
5. Economia da zona do euro termina 2017 com força
A economia da zona do euro encerrou o ano passado com outro trimestre de crescimento robusto, sustentando a perspectiva de que o Banco Central Europeu irá começar a reduzir seu programa de compra de ativos antes do que se esperava.
O produto interno bruto cresceu 0,6% no período de três meses encerrado em dezembro, de acordo com a Eurostat, o que se alinha às projeções e marca a 19ª expansão seguida.
Em taxa anual, a economia da região cresceu 2,7% durante o ano passado, o crescimento mais forte em uma década.
As economias da França e da Espanha, duas das maiores do bloco, registraram taxas de crescimento similarmente sólidas.
O euro subia frente ao dólar, com o par EUR/USD avançando 0,3% para 1,2419, voltando a se aproximar de 1,2537, pico de mais de três anos atingido na semana passada.