Investing.com - As cinco principais notícias desta terça-feira, 28 de junho, sobre os mercados financeiros são:
1. Ações globais recuperam-se após liquidação do Brexit
Os mercados acionários mundiais subiram pela primeira vez em três sessões nesta terça-feira, uma vez que o sentimento dos investidores começou a melhorar após a votação inesperada do Reino unido da semana passada de sair da União Europeia.
Os mercados de ações dos EUA apontaram fortes ganhos na abertura, com os futuros do Dow subindo 200 pontos, uma vez que os investidores recolheram ativos em queda após a votação da Grã-Bretanha de sair da União Europeia ter atordoada os mercados financeiros.
Em outros lugares, as ações europeias operaram em forte alta, recebendo uma pausa após duas liquidações consecutivas terem sido despertadas pela votação do Brexit do Reino Unido.
No início do dia, mercados asiáticos fecharam na maior parte em alta em negociações cautelosas, em meio às atuais preocupações sobre o resultado político e econômico da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.
Os mercados mundiais de ações sofreram a maior queda de dois dias da história, uma vez que uma onda de vendas varreu em torno de US$ 3 trilhões dos mercados.
2. Libra esterlina recupera-se um pouco após o impacto do Brexit
A libra britânica operou em alta nesta terça-feira, trazendo uma recuperação para a moeda atingida após as fortes quedas recentes em consequência da votação do Reino Unido de sair da União Europeia semana passada.
A libra subiu 0,85% em relação ao dólar norte-americano a 1,3337, saindo das baixas de 31 anos de 1,3122 na segunda-feira. A liquidação de dois dias em libras esterlinas vista na sexta-feira e na segunda-feira foi a maior dos últimos anos.
A libra esterlina subiu em relação ao euro, com EUR/USD recuando 0,3%, para 0,8313, caindo das altas de dois anos de 0,8378 alcançadas na segunda-feira. Em relação ao iene, a libra britânica subiu 1,2% para 136,47, saindo das baixas de 3 anos e meio de 133,18 na sexta-feira.
3. Autoridades da UE reúnem-se em Bruxelas para discutir o Brexit
As autoridades da União Europeia realizarão uma reunião em Bruxelas na tarde de hoje para o início de uma reunião do Conselho Europeu de dois dias para discutir a decisão da Grã-Bretanha de sair do bloco.
O primeiro-ministro britânico de saída, David Cameron, deve pronunciar-se a respeito dos planos do Reino Unido para a saída da União Europeia de 28 membros atualmente.
Esperava-se que pressão fosse aplicada ao Reino Unido para acionar o Artigo 50, que inicia o processo da saída da UE.
4. Dados finais sobre PIB do primeiro trimestre dos EUA antes da abertura
Os dados dos EUA que devem ser divulgados nesta terça-feira incluem uma terceira olhada ao primeiro trimestre do PIB, esperado a subir a 1%. Eles serão publicados às 12h30min. GMT, ou 8h30min. ET. Também haverá dados sobre os preços de imóveis Case Shiller às 13h00min. GMT, ou 9h00min. ET, seguidos por dados sobre a confiança do consumidor às 14hs00min. GMT, ou 10h00min. ET.
Os participantes do mercado não descartaram outras subidas das taxas neste ano, como resultado da decisão inesperada da Grã-Bretanha de sair da União Europeia.
De acordo com a ferramenta Fed Watch do CME, atualmente existe uma probabilidade de 0% de um aumento das taxas do Fed em julho e uma probabilidade de 7% de um corte das taxas. As probabilidades para um corte das taxas de setembro permaneceram em 18%.
5. Petróleo recupera-se após liquidação do Brexit
Os preços de petróleo aumentaram nesta terça-feira, subindo pela primeira vez em três sessões, uma vez que os investidores voltaram ao mercado para procurar avaliações de baixo custo após os futuros terem caído para baixas de sete semanas na sessão anterior.
O petróleo dos EUA subiu 95 centavos, ou 2,1%, para US$ 47,28 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent avançou 88 centavos, ou 1,8%, para US$ 48,63 por barril.
O petróleo recebeu outro impulso em meio às preocupações sobre a interrupção do abastecimento na Noruega, onde em torno de 755 trabalhadores em sete campos de petróleo e gás poderiam entrar em greve a partir de sábado, caso um novo acordo salarial não seja negociado antes do prazo na sexta-feira.
Os campos afetados são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de petróleo da Noruega, atingindo a produção do maior produtor do Mar do Norte.