Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com — Sinalizando mudanças nos fluxos de capital, investidores canadenses adquiriram US$ 15,6 bilhões em títulos estrangeiros em março, principalmente em títulos americanos, enquanto investidores estrangeiros retiraram US$ 4,2 bilhões dos mercados canadenses, segundo dados divulgados pela Statistics Canada. Esta saída líquida de US$ 19,9 bilhões marcou o segundo mês consecutivo de capital deixando o Canadá, elevando a saída total do primeiro trimestre para US$ 45,9 bilhões.
A onda de investimentos por canadenses concentrou-se principalmente em ativos de renda fixa dos EUA, com março registrando US$ 9,3 bilhões em compras de títulos americanos e mais US$ 1,8 bilhão em instrumentos do mercado monetário do governo americano. Ao mesmo tempo, investidores reduziram suas posições em dívida estrangeira não americana em US$ 1,8 bilhão, destacando uma clara preferência por ativos dos EUA em meio a tendências macroeconômicas globais incertas.
O apetite canadense por ações estrangeiras também permaneceu sólido, embora moderado em relação ao aumento de fevereiro. Em março, canadenses adquiriram US$ 7,0 bilhões em ações estrangeiras, liderados por US$ 5,0 bilhões em ações americanas, após um investimento extraordinário de US$ 29,9 bilhões em fevereiro, pouco antes do S&P 500 recuar ligeiramente de seus recordes históricos.
Do outro lado do balanço, investidores estrangeiros continuaram sua retirada das ações canadenses, desinvestindo US$ 12,0 bilhões em março, após uma saída ainda mais acentuada de US$ 21,9 bilhões em fevereiro. Esses movimentos refletiram amplo desinvestimento nos setores bancário, de comércio e transporte, e de energia e mineração, todos com avaliações prejudicadas em meio a uma queda de 1,9% no S&P/TSX Composite Index.
Apesar do afastamento das ações canadenses, investidores globais aumentaram sua exposição a títulos canadenses, adquirindo US$ 11,9 bilhões em março. A maior parte concentrou-se em dívida do governo federal com US$ 13,1 bilhões em compras de títulos, compensada apenas parcialmente por saídas de emissões de empresas governamentais federais.
No entanto, não residentes também retiraram US$ 4,1 bilhões de instrumentos do mercado monetário canadense, visando principalmente papéis do governo federal, que diminuíram em US$ 4,4 bilhões. As justaposições sugerem que, embora a dívida canadense permaneça atrativa para durações mais longas, instrumentos de curto prazo estão perdendo popularidade entre investidores globais.
Esta tendência tem significado mais profundo, pois pode refletir crescente cautela dos investidores em relação aos mercados canadenses em meio a incertezas elevadas sobre comércio e políticas. Com tensões contínuas em torno das cadeias de suprimentos norte-americanas e políticas tarifárias globais, investidores parecem cada vez mais relutantes em comprometer capital a ativos canadenses que possam estar expostos à volatilidade regulatória ou geopolítica.
A decisão do Banco do Canadá em março de cortar sua taxa básica para 2,75% pode ter ajudado a sustentar a demanda estrangeira por títulos governamentais de longo prazo, mesmo com o enfraquecimento dos mercados de ações. O dólar canadense, enquanto isso, registrou um modesto ganho de 0,4% contra o dólar americano, auxiliando os retornos para alguns detentores estrangeiros de títulos que fazem hedge de exposição cambial.
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