🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Juiz ordena que Argentina pague outros US$ 5,4 bilhões a credores da dívida

Publicado 06.06.2015, 00:33
Atualizado 06.06.2015, 01:06
© Reuters.  Juiz ordena que Argentina pague outros US$ 5,4 bilhões a credores da dívida

, 5 jun (EFE).- O juiz americano Thomas Griesa emitiu nesta sexta-feira uma decisão favorável a um novo grupo de litigantes contra a Argentina e ordenou o país sul-americano a pagar outros US$ 5,4 bilhões a esses credores em conceito de "tratamento igualitário" ("me too", em inglês).

Os mais de 500 litigantes possuem títulos da dívida argentina que não foram submetidos às reestruturações de 2005 e 2010 e, portanto, estão em moratória desde 2001.

Esses fundos, conhecidos como "me too", não faziam parte do processo aberto por NML e Aurelius Capital, mas depois decidiram se juntar a eles para conseguir as mesmas condições.

No dia 29 de maio, após analisar os argumentos dos fundos litigantes e do governo argentino em uma audiência, o juiz Griesa determinou que as duas partes chegassem a um acordo entre elas e postergou sua decisão.

Os fundos chamados pela Argentina de "abutres" contam com uma sentença fixada definitivamente em 2012 pela qual a Argentina lhes deve pagar US$ 1,3 bilhão, acrescidos de juros, pelos títulos em moratória.

Na audiência de maio, o advogado da NML, Robert Cohen, que também representa os fundos "me too", explicou que os títulos em moratória desse grupo também estão protegidos pela cláusula imposta por Griesa que equipara condições, conhecida como "pari passu", e devem ser admitidos, o que foi que rejeitado pela Argentina.

O advogado da Argentina, Carmine Boccuzzi, no entanto, disse que os fundos "me too" não se somaram ao processo em um primeiro momento "e agora é tarde demais".

Depois da milionária moratória de 2001, a Argentina conseguiu fazer renegociações em 2005 e 2010 com 93% dos detentores de títulos da dívida.

Dos 7% restantes, apenas 1% acionou o país na Justiça de Nova York para pedir o pagamento de 100% da dívida contraída antes da moratória.

Por causa desse litígio, o perfil creditício da Argentina é de "moratória seletiva", imposto pelas agências de classificação de risco no início de agosto do ano passado.

Após conhecer a nova decisão do juiz nova-iorquino, o governo argentino anunciou que vai recorrer da decisão, segundo fontes oficiais.

Em comunicado, o Ministério da Economia disse que "apresentará um recurso no Segundo Circuito" do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos.

"Estes litigantes são os mesmos fundos abutres que já obtiveram uma ordem similar no passado, mas que agora se disfarçam em novas causas, como "me too", com o objetivo de gerar mais pressão", disse o Ministério na nota.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.