Riad Salameh, o ex-governador do banco central do Líbano, foi detido na terça-feira sob acusações de fraude, lavagem de dinheiro e desvio de fundos relacionados a uma corretora conhecida como Optimum Invest. Salameh, de 74 anos, já foi celebrado como um especialista financeiro antes que uma série de alegações de corrupção manchasse sua reputação.O setor bancário do Líbano, que Salameh supervisionava, entrou em colapso em 2019, levando a significativas dificuldades financeiras para os cidadãos libaneses e restringindo o acesso às poupanças. Investigações em vários países europeus examinaram desde então se Salameh usou indevidamente seu cargo para desviar fundos públicos libaneses durante seus 30 anos de mandato.Os problemas legais de Salameh se multiplicaram no último ano, com os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá anunciando sanções contra ele em agosto de 2023 por supostas práticas corruptas. Além disso, França e Alemanha emitiram mandados de prisão para Salameh, com Notificações Vermelhas da Interpol declarando-o procurado por acusações que incluem lavagem de dinheiro organizada.Apesar das alegações, Salameh mantém sua inocência, alegando que foi transformado em bode expiatório pela crise financeira do Líbano. Ele argumentou que o governo, não o banco central, era responsável pela má gestão dos fundos públicos.Salameh deixou seu cargo em julho de 2023 e, naquela época, afirmou que sempre agiu de forma legal e com respeito aos direitos legais.Durante seu tempo como governador, Salameh era conhecido por manter uma taxa de câmbio fixa de 1997 até o colapso do sistema financeiro e pela capacidade do Líbano de resistir à crise financeira global de 2008.No entanto, as finanças nacionais começaram a vacilar à medida que as remessas de dólares diminuíram, pressionando um sistema que dependia de fluxos contínuos de moeda forte.Salameh, outrora considerado um potencial candidato presidencial, viu sua imagem mudar drasticamente de um respeitado líder financeiro para uma figura central nas investigações de corrupção que abalaram o establishment financeiro do Líbano.A Reuters contribuiu para este artigo.
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