NEW YORK/LOS ANGELES (Reuters) - Manifestantes ao redor dos Estados Unidos planejam ir às ruas pelo quinto dia seguido, neste domingo, em protesto contra a eleição de Donald Trump, enquanto o presidente eleito brigou nas redes sociais com um dos maiores jornais do país.
Manifestantes programaram-se para protestar na tarde de domingo em Nova York e Oakland, Califórnia, de acordo com anúncios na internet.
Milhares em diversas cidades protestaram desde o resultado da eleição de terça-feira, quando Trump perdeu o voto popular, mas ganhou votos suficientes no colégio eleitoral de 538 pessoas para vencer a eleição, surpreendendo o mundo.
Manifestantes condenaram promessas de campanha de Trump para restringir imigração e registrar muçulmanos, assim como alegações de que a ex-estrela de TV abusou sexualmente de mulheres.
Dezenas de pessoas foram presas e alguns policiais ficaram machucados.
Cantando "não é meu presidente" e "amor supera o ódio", pessoas marcharam em Nova York, Los Angeles, Chicago e outros locais no sábado, dizendo que Trump ameaça seus direitos civis e humanos.
Trump, republicano, publicou reclamações próprias no Twitter, neste domingo, atacando o New York Times por realizar uma cobertura que, segundo ele, foi "muito pobre e altamente imprecisa".
"O @nytimes enviou uma carta aos seus assinantes pedindo desculpas pela sua má cobertura sobre mim. Imagino se ela vai mudar --duvido?", escreveu Trump.
O jornal publicou uma carta na edição de domingo, do publisher Arthur Sulzberger e diretor-executivo Dean Baquet, em que não pediu desculpas, mas agradecendo aos leitores pela sua lealdade.
(Por Alexander Besant and Olga Grigoryants)