Por Thomas Escritt e Philip Blenkinsop
BRUXELAS (Reuters) - As escolas da Bruxelas e a maior parte de sua rede de metrôs reabriram nesta quarta-feira, quando a capital belga começava a recuperar a normalidade depois de quatro dias de alerta máximo, mas a presença do Exército nas ruas é um lembrete de que o estado de atenção permanece.
A polícia continua buscando o principal suspeito dos ataques de 13 de novembro em Paris e outras 10 pessoas que as autoridades temem estarem planejando novos ataques violentos, e por isso o governo não irá alterar seu nível de alerta até a próxima semana.
As escolas da cidade estão sendo vigiadas por 300 agentes adicionais, alguns dos quais postados nas portas de entrada enquanto os pais traziam seus filhos.
Cerca de metade das estações de metrô continua aberta, sobretudo no centro, protegidas por 200 soldados.
O comércio e os serviços públicos praticamente não funcionaram durante o final de semana. Salah Abdeslam, de 26 anos, está foragido e é suspeito de ser o oitavo membro do Estado Islâmico que participou dos ataques de Paris, que mataram 130 pessoas.
O governo belga informou que Abdeslam pode estar armado e ser perigoso, já que pode estar planejando novos ataques.
Desde 13 de novembro mais de 20 pessoas foram detidas em Bruxelas, das quais só cinco permanecem na prisão. Elas são acusadas de delitos de terrorismo, entre elas três que ajudaram Abdeslam com seus carros após os atentados na França.